Sonae estreia marca de hotelaria: novo hotel Editory vai abrir na estação de Santa Apolónia
The Editory Collection Hotels é a nova chancela da Sonae Capital Hotelaria. Sob esta vão estar oito hotéis, incluindo Porto Palácio ou Aqualuz, e os novos Riverside, nascido em parte da estação lisboeta de Santa Apolónia, e Boulevard, nos Aliados, Porto.
The Editory Collection Hotels é a nova marca da Sonae Capital Hotelaria, que aproveita para anunciar para os próximos meses a abertura de mais dois hotéis — um em parte reconvertida da estação de Santa Apolónia, em Lisboa, outro nos Aliados, no Porto —, passando o grupo a contar com oito unidades em Portugal.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
The Editory Collection Hotels é a nova marca da Sonae Capital Hotelaria, que aproveita para anunciar para os próximos meses a abertura de mais dois hotéis — um em parte reconvertida da estação de Santa Apolónia, em Lisboa, outro nos Aliados, no Porto —, passando o grupo a contar com oito unidades em Portugal.
“Após mais de 35 anos de experiência em hotelaria e com um crescimento da nossa quota de mercado, que aponta para uma dezena de hotéis a curto prazo, há muito que a criação de uma marca transversal se impunha”, anota Isabel Tavares, directora de Marketing e Vendas do segmento Hotelaria da Sonae Capital (do mesmo grupo que o jornal PÚBLICO), que, “mais do que uma mudança de marca” pretende afirmar “uma nova mentalidade” e “uma nova forma de estar”, inspiradas na “experiência e know how” acumulados em 35 anos.
Alicerçada em quatro pilares estratégicos — hospitalidade, arte, local e sustentabilidade —, The Editory Collection Hotels apresenta atmosferas distintas nas oito unidades do portfólio: no Porto, o Porto Palácio Hotel by The Editory (Boavista), The Editory Artist (Baixa) e The Editory House (Ribeira), Aqualuz Hotels by The Editory (Tróia e Lagos), The Troia Residence by The Editory (Tróia - Comporta), e os próximos membros da família, The Editory Riverside (Santa Apolónia, Lisboa), com abertura prevista para Outubro, e The Editory Boulevard (Aliados, Porto), a inaugurar nos primeiros meses de 2022.
Apresenta-se assim no novo site: “Somos contemporâneos, mas não frios. Históricos, mas não chatos. Locais, mas com mundo. Cosmopolitas, embora comunitários. Sofisticados, mas não distantes. Cuidadosos, mas não formais. Informais, mas não indelicados. Familiares, mas não invulgares.”
Um dos pilares The Editory é “a hospitalidade”, assumindo que cada detalhe faz a diferença. Um serviço, apresenta o grupo, “como uma peça de roupa feita à medida”. Outro é a arte contemporânea que se traduz na aposta de peças em diferentes unidades — The Editory assume a curadoria na captação de novos artistas como Jordi Llorella ou Tamara Alves para a colecção —, transformando cada hotel numa galeria.
Também a sustentabilidade continuará a ser um ponto importante de acção destas unidades. Desde o combate ao desperdício à redução dos consumos energéticos, passando pela alteração de procedimentos para melhores certificações energéticas, a marca aposta numa maior integração da economia circular e em pequenas acções diárias que, em articulação com cada cliente, influenciam consciências e atitudes que contribuem para um projecto conjunto de protecção ambiental.
A exemplo, o grupo The Editory Collection Hotels recorda parcerias com marcas como Amaciar-te, especialista na produção de sabões artesanais, Infusões com História, produtora de chás biológicos que valorizam Portugal, Babu Eco, uma marca com escolhas sustentáveis e o Groupe GM, líder em amenities que respeitam o ambiente.
O comboio Sonae na estação de Santa Apolónia
“Com todo o seu legado esta estação ferroviária, testemunha de grandes acontecimentos da História”, lê-se na apresentação do novo hotel que nasce de parte reconvertida da estação de Santa Apolónia, “é cúmplice de afectos e de emoções que não cabem em malas de viagem” – e de muita emigração. O hotel da estação, com fachada rio, vai ter uma imagética assinada por Jordi Llorella e pelo gabinete Saraiva + Associados ligada ao “património arquitectónico das estações e apeadeiros de Portugal” e que será concretizado em fotografias feitas com câmaras pinhole "feitas a partir do ‘objecto simbólico que são as malas de cartão’ usadas pelos migrantes”.
As obras do hotel arrancaram em 2020 e este deverá disponibilizar 125 quartos. A subconcessão foi entregue à Sonae Capital, que venceu o concurso das Infra-estruturas de Portugal (IP) em 2019 para a instalação e exploração hoteleira por 35 anos. Um investimento que na altura se anunciava em redor dos 12 milhões de euros.
Na altura, a Infra-estruturas de Portugal adiantava ao PÚBLICO que a área do hotel “compreende a ocupação de espaços não essenciais à prestação do serviço ferroviário”. “Tanto as obras que estão a decorrer como o posterior funcionamento da unidade hoteleira não colidem nem condicionam a exploração e o transporte ferroviário em Santa Apolónia. As obras em curso não afectam os serviços da IP e da CP que funcionam naquela estação”, referia-se.
O hotel já tem página de destaque no site da chancela The Editory Collection Hotels.