NX plug-in, o novo capítulo da Lexus
A Lexus revelou ao mundo o novo NX, que chegará à Europa no último trimestre do ano (e a Portugal em 2022) como o pioneiro da marca na electrificação de ligar à corrente.
É um novo capítulo. A afirmação é da própria Lexus que apresentou a vindoura nova geração do NX ao mundo como a porta de entrada para o futuro da restante gama da marca nipónica. A começar pelo facto de, tirando partido de assentar numa nova plataforma, estrear a tecnologia híbrida de ligar à corrente. No fundo, será a mesma que está na base da proposta híbrida plug-in do Toyota RAV4. Com uma diferença: o bem-sucedido SUV da Toyota garante 75 quilómetros em modo eléctrico, enquanto o automóvel da Lexus diz conseguir percorrer pouco mais de 60 quilómetros sem recorrer à mecânica térmica — um valor relevante em Portugal, caso não haja alterações às regras que ditam benefícios fiscais para os carros electrificados.
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É um novo capítulo. A afirmação é da própria Lexus que apresentou a vindoura nova geração do NX ao mundo como a porta de entrada para o futuro da restante gama da marca nipónica. A começar pelo facto de, tirando partido de assentar numa nova plataforma, estrear a tecnologia híbrida de ligar à corrente. No fundo, será a mesma que está na base da proposta híbrida plug-in do Toyota RAV4. Com uma diferença: o bem-sucedido SUV da Toyota garante 75 quilómetros em modo eléctrico, enquanto o automóvel da Lexus diz conseguir percorrer pouco mais de 60 quilómetros sem recorrer à mecânica térmica — um valor relevante em Portugal, caso não haja alterações às regras que ditam benefícios fiscais para os carros electrificados.
No entanto, há mais escolha prevista, com duas outras motorizações na calha: o híbrido NX 350h com 280cv e o NX 250 a gasolina, com bloco de 2,5 litros a debitar 200cv — a Portugal, é provável que o menu integre apenas as versões full-hybrid e PHEV.
No que diz respeito ao grupo propulsor de ligar à corrente da enérgica versão amiga do ambiente 450h+, adivinha-se, é o mesmo que o do RAV4: um motor a gasolina de quatro cilindros e 2,5 litros, associado a dois engenhos eléctricos (um por eixo) que, em conjunto, debitam 306cv de potência. A autonomia eléctrica é garantida por uma bateria de iões de lítio com 18,1 kWh de capacidade, arrumada no piso entre os eixos, o que permite não só não beliscar o espaço a bordo como ser um reforço de estabilidade.
As novidades, no entanto, não se ficam por aqui: há a registar uma nova linguagem de design, tanto no exterior como no interior, assente no conceito Vital e Tech, que, explica a Lexus, “combina agilidade dinâmica com a utilização de tecnologias avançadas” e “representa o primeiro passo na transformação da marca Lexus, beneficiando de novas abordagens no desenvolvimento, design e testes de produtos”.
O que salta à vista é a opção pelo desenho funcional, sem descurar a aparência sofisticada pela qual a marca nipónica se pretende cada vez mais destacar. No entanto, também há muito músculo presente no NX, graças a vias mais largas e a pronunciadas cavas das rodas que recebem jantes de até 20’’.
No interior, estreia o cockpit Tazuna, que pressupõe uma disposição dos controlos optimizada para que se consiga “mãos no volante, olhos na estrada”. Do lado do passageiro, o foco, diz a marca, foi posto no trabalho de criar a sensação de se estar numa luxuosa sala de estar.
Em termos de infoentretenimento, há um sistema multimédia completamente novo a explorar, que, garante a marca, prima pela rapidez nas respostas, com uma interface que combina um ecrã táctil e botões — além de haver novo assistente de voz que responderá à chamada “Hey Lexus”.
Na segurança, destaque para a terceira geração do Lexus +, um pacote abrangente de segurança activa e assistência ao condutor que, para os mercados europeus, é incluído de série — uma decisão que poderá valer pontos na avaliação Euro NCAP. Mas, claro, haverá sempre opcionais a juntar, desde a assistência na mudança automática de faixa até ao alerta de tráfego transversal frontal.
A nova geração do Lexus NX deverá chegar à Europa no último trimestre do ano, mas em Portugal não são esperadas unidades antes do início de 2022.