O centro da Terra arrefece mais lentamente por baixo do Brasil — e ninguém sabe porquê
Um grupo de sismólogos da Universidade da Califórnia, em Berkeley, acredita que o núcleo terrestre cresce de forma assimétrica. A teoria pode trazer novas pistas sobre a formação do campo magnético terrestre.
O núcleo da Terra está a crescer mais depressa de um lado do que do outro desde que o centro do planeta começou a arrefecer há cerca de 500 milhões de anos. A conclusão é de um grupo de sismólogos da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos EUA, que está a estudar a forma como as ondas sísmicas atravessam o planeta para aprender mais sobre a dinâmica interna da Terra. Os resultados mais recentes — que podem dar pistas para perceber a formação do campo magnético terrestre — foram publicados este mês na revista académica Nature Geoscience.
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O núcleo da Terra está a crescer mais depressa de um lado do que do outro desde que o centro do planeta começou a arrefecer há cerca de 500 milhões de anos. A conclusão é de um grupo de sismólogos da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos EUA, que está a estudar a forma como as ondas sísmicas atravessam o planeta para aprender mais sobre a dinâmica interna da Terra. Os resultados mais recentes — que podem dar pistas para perceber a formação do campo magnético terrestre — foram publicados este mês na revista académica Nature Geoscience.