É fácil perceber as razões pelas quais o Presidente da República repete tantas vezes os alertas para a necessidade de Portugal não desperdiçar as oportunidades do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR, a famosa “bazuca” europeia) e do próximo quadro financeiro plurianual com os fundos estruturais da União. Nas entrelinhas dessa preocupação reiterada de Marcelo Rebelo de Sousa há uma expectativa positiva e uma experiência traumática: a expectativa de aproveitar os fundos para “reconstruir” e não apenas “remendar” os problemas estruturais do país e o trauma do passado baseado na tradição de desbaratar ou subaproveitar as oportunidades, sejam elas a do ouro do Brasil ou dos fundos da União Europeia. Depois de sabermos o que acontece com o Fundo Azul, há razões de sobra para preocupações.
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É fácil perceber as razões pelas quais o Presidente da República repete tantas vezes os alertas para a necessidade de Portugal não desperdiçar as oportunidades do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR, a famosa “bazuca” europeia) e do próximo quadro financeiro plurianual com os fundos estruturais da União. Nas entrelinhas dessa preocupação reiterada de Marcelo Rebelo de Sousa há uma expectativa positiva e uma experiência traumática: a expectativa de aproveitar os fundos para “reconstruir” e não apenas “remendar” os problemas estruturais do país e o trauma do passado baseado na tradição de desbaratar ou subaproveitar as oportunidades, sejam elas a do ouro do Brasil ou dos fundos da União Europeia. Depois de sabermos o que acontece com o Fundo Azul, há razões de sobra para preocupações.