Fernando Santos: “A Hungria vai entrar forte e jogar olhos nos olhos”
O seleccionador nacional diz que os jogadores portugueses “vão dar tudo o que têm para dar uma alegria aos portugueses” no Euro 2020.
O registo foi o habitual. De forma prudente e ponderada, Fernando Santos fez nesta segunda-feira a antevisão da sua terceira presença numa grande competição internacional como líder da selecção portuguesa e, de forma repetida, alertou para os perigos do primeiro rival de Portugal no Euro 2020: “As qualidades são muitas. Tem um meio-campo interessante e dois avançados muito fortes.”
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O registo foi o habitual. De forma prudente e ponderada, Fernando Santos fez nesta segunda-feira a antevisão da sua terceira presença numa grande competição internacional como líder da selecção portuguesa e, de forma repetida, alertou para os perigos do primeiro rival de Portugal no Euro 2020: “As qualidades são muitas. Tem um meio-campo interessante e dois avançados muito fortes.”
Sem olhar para as estatísticas que dizem que Portugal nunca perdeu em Budapeste – “Não servem para nada. É tudo diferente” -, Fernando Santos preferiu concentrar-se nos últimos jogos realizados pela Hungria, que mostraram que se os húngaros conseguirem ser “mais fortes em organização”, Portugal vai “ter problemas”.
O experiente técnico português refere que a Hungria está diferente sob o comando do italiano Marco Rossi, e acredita que, nesta terça-feira, os magiares vão “entrar forte e a jogar olhos nos olhos”. “Não espero uma equipa a defender. Procuram sair a jogar de trás e não batem na frente através do seu guarda-redes.”
Sobre as diferenças que existem entre 2016 e 2021 na selecção de Portugal, Santos refere que há a “clara diferença” de ser campeão, mas garantiu que os seus jogadores vão apresentar-se “com a mesma convicção” de há cinco anos, em França, onde os portugueses também não estavam em maioria nas bancadas: “Estivemos em desvantagem e fomos melhores. Mas nós somos 11 milhões e tal, e esses não vão falhar. O que digo é que os meus jogadores vão dar tudo o que têm para dar uma alegria aos portugueses.”