Países Baixos entram em alta no Euro
Equipa de Frank de Boer derrotou a Ucrânia por 3-2 em Amesterdão no melhor jogo do torneio até agora.
Era grande a expectativa de ver como seria a entrada dos Países Baixos no Euro 2020, um regresso às grandes competições sete anos depois do Mundial de 2014. Frank de Boer, o treinador, não tinha grandes créditos e as lesões de Virgil van Dijk e Matthjis de Ligt também não indiciavam nada de bom para a “laranja”. Mas as primeiras impressões foram as melhores, com um triunfo em Amesterdão por 3-2 sobre a Ucrânia, a contar para o Grupo C.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Era grande a expectativa de ver como seria a entrada dos Países Baixos no Euro 2020, um regresso às grandes competições sete anos depois do Mundial de 2014. Frank de Boer, o treinador, não tinha grandes créditos e as lesões de Virgil van Dijk e Matthjis de Ligt também não indiciavam nada de bom para a “laranja”. Mas as primeiras impressões foram as melhores, com um triunfo em Amesterdão por 3-2 sobre a Ucrânia, a contar para o Grupo C.
Foi um jogo de grande emoção, incerteza e muitos golos, em que a equipa de Schevchenko, depois de uma primeira parte amorfa, contribuiu e de que maneira para o grande espectáculo que aconteceu no terceiro dia do torneio.
Os Países Baixos não deixaram os ucranianos respirar. A carregar pelo flanco direito, onde estava o excelente Denzel Dumfries, a equipa da casa mostrava-se rápida na progressão e na decisão. Logo aos 2’, Memphis Depay, que será jogador do Barcelona na próxima época (os catalães já colocaram até a sua camisola à venda antes de ser oficial), teve um enorme arranque desde o meio-campo e foi até à área ucraniana, mas o guarda-redes Bushchan deteve o remate.
O remate de Depay foi a primeira de três grandes oportunidades da “laranja” nos primeiros minutos. Aos 5’, Dumfries permitiu a defesa de Bushchan após passe de Wijnaldum, e, aos 7’, foi o capitão a atirar por cima após cruzamento do lateral do PSV Eindhoven. A Ucrânia só conseguiu responder com um remate fraco e à figura de Yarmolenko aos 30’.
The partial view '~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_POSITIVONEGATIVO.cshtml' was not found. The following locations were searched:
~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_POSITIVONEGATIVO.cshtml
NOTICIA_POSITIVONEGATIVO
Os Países Baixos estavam mesmo empenhados em marcar antes do intervalo. Aos 39’, Wijnaldum arrancou um tremendo remate que deu uma grande defesa a Bushchan e, aos 40’, foi Dumfries a cabecear ao lado após cruzamento de Depay. O marcador não funcionou uma única vez nos primeiros 45’, mas iria ter muito trabalho nos segundos.
Aos 52’, numa transição rápida, os Países Baixos chegaram ao golo. Dumfries levou a bola até à linha de fundo, fez o cruzamento atrasado que seria interceptado por Bushchan. Wijnaldum chegou rapidamente à área e, na recarga, fez o golo.
Pouco depois, aos 58’, foi Weghorst a fazer o 2-0, num remate já dentro da área, num lance em que o guarda-redes ucraniano foi tapado por Dumfries.
Embora ainda houvesse meia-hora por jogar, tudo parecia decidido. Mas, aos 75’, Yarmolenko teve um momento de inspiração, com uma bomba de fora da área que ficou completamente fora do alcance de Stekelenburg. E, aos 79’, Yaremchuck cabeceou para a baliza dos Países Baixos após livre cobrado por Malinovsky. Voltava tudo ao início e, como o jogo estava, a vitória podia cair para qualquer lado.
Caiu para a equipa que foi melhor no jogo durante mais tempo. Aos 85’, Nathan Aké fez o cruzamento e Dumfries fez aquilo que tinha falhado várias vezes durante a primeira parte, o golo que acabaria por deixar a “laranja” em festa e os jogadores ucranianos de braços caídos, já sem qualquer capacidade de reacção para os últimos minutos.
Mas esta Ucrânia mostrou o suficiente para não ser descartada neste Euro, sobretudo num grupo onde estão também Macedónia do Norte e Áustria, E os Países Baixos, mesmo com esta vitória, não podem começar já a pensar numa reedição do título de 1988.