A galinha mourisca saiu d’ O Santo da Montanha para os pratos de Famalicão

A Infanta D. Maria levou-a, em manuscritos, para Parma, no século XVI. Em 1680, Domingos Rodrigues incluiu a receita n’ Arte de Cozinha. E mais tarde, em 1866, encontrámo-la descrita por Camilo Castelo Branco. Agora, Famalicão resgata a galinha mourisca do papel e inscreve-a na oferta gastronómica do concelho a partir da abordagem de dois chefs e de sete restaurantes.

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CM Famalicão

Para o fidalgo D. José de Noronha, “um homem de boa prática” e também “bom cozinheiro”, “o comer é o principal”. É isso que ele diz em O Santo da Montanha, obra de 1866 de Camilo Castelo Branco. Para a mesa tosca onde se senta com familiares seguem duas galinhas coroadas por pirâmides de salpicão sobre toucinho. A personagem, sabedora do que se faz na cozinha, logo apresenta alternativas ao petisco. Uma delas de “comer e gritar por mais”: a galinha mourisca. No terceiro capítulo da obra, lê-se que o fidalgo aprendeu a receita com Arte de Cozinha, 1680, de Domingos Rodrigues, o primeiro livro de cozinha impresso em Portugal em 1680.

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Para o fidalgo D. José de Noronha, “um homem de boa prática” e também “bom cozinheiro”, “o comer é o principal”. É isso que ele diz em O Santo da Montanha, obra de 1866 de Camilo Castelo Branco. Para a mesa tosca onde se senta com familiares seguem duas galinhas coroadas por pirâmides de salpicão sobre toucinho. A personagem, sabedora do que se faz na cozinha, logo apresenta alternativas ao petisco. Uma delas de “comer e gritar por mais”: a galinha mourisca. No terceiro capítulo da obra, lê-se que o fidalgo aprendeu a receita com Arte de Cozinha, 1680, de Domingos Rodrigues, o primeiro livro de cozinha impresso em Portugal em 1680.