Família de Jean-Michel Basquiat promove exposição com obras nunca mostradas em público
Duas irmãs do artista vão dar a ver pela primeira vez, numa exposição a inaugurar em Nova Iorque na Primavera de 20202, a sua extensa colecção de obras de Basquiat, que morreu aos 27 anos, em 1988.
A obra de Jean-Michel Basquiat (1960-1988), um artista de rua nova-iorquino cada vez mais valorizado no mercado mundial da arte, e que tem sido mostrada em instituições como o Brooklyn Museum, o Museum of Contemporary Art de Denver, ou o Barbican Centre, em Londres, vai ser objecto de uma exposição promovida pela sua família, cuja colecção integra muitas obras raramente vistas ou que nunca foram mesmo mostradas em público.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A obra de Jean-Michel Basquiat (1960-1988), um artista de rua nova-iorquino cada vez mais valorizado no mercado mundial da arte, e que tem sido mostrada em instituições como o Brooklyn Museum, o Museum of Contemporary Art de Denver, ou o Barbican Centre, em Londres, vai ser objecto de uma exposição promovida pela sua família, cuja colecção integra muitas obras raramente vistas ou que nunca foram mesmo mostradas em público.
A notícia foi avançada esta quinta-feira pelo site Artnet, segundo o qual duas irmãs do artista, Lisane Basquiat e Jeanine Heriveaux, pretendem inaugurar uma grande mostra de Basquiat – que morreu de overdose aos 27 anos – no icónico edifício nova-iorquino Starret-Lehigh, construído no início dos anos 30 na zona de Chelsea, em Manhattan, um prédio maioritariamente ocupado por escritórios, mas que acolhe a School of Visual Art’s Chelsea Gallery.
A ideia da exposição, que deverá inaugurar no início da Primavera do próximo ano e será inteiramente constituída por peças que estão nas mãos da família – pinturas, desenhos, criações multimédia e outros objectos –, surgiu durante o confinamento, em conversas entre as duas irmãs e a sua madrasta, Nora Fitzpatrick.
“Muito do que até hoje tem sido divulgado acerca de Jean-Michel vem de pessoas que o conheceram num determinado momento da sua vida”, disseram as irmãs ao Artnet, acrescentando que só elas podem “fornecer o contexto mais amplo das suas raízes culturais e familiares e o papel que estas desempenharam na narrativa da sua arte”.
Daí que sejam constantemente procuradas por artistas e outras pessoas que querem saber mais sobre Jean-Michel, contam ainda as irmãs, que já têm título para a exposição, que se chamará Jean-Michel Basquiat: King Pleasure.
Ainda se sabe pouco de concreto sobre a mostra, mas as organizadoras estão confiantes de que será um sucesso de público. “Esperamos que os visitantes saiam dela com inspiração e uma noção mais profunda da humanidade de Jean-Michel e do seu trajecto, e de tudo o que ele trouxe à arte e à cultura popular”, disseram as irmãs do artista ao Artnet.