Festa do Avante com duetos improváveis e dezenas de concertos em português
Os encontros musicais incluem a Brigada Victor Jara com Zeca Medeiros, Paulo de Carvalho com Mafalda Sacchetti e Marco Rodrigues, o DJ Prétu Xullaji com Scúru Fitchadú, Tristany e Cachupa Psicadélica, Paulo Flores com Yuri da Cunha e Prodígio, HMD e Lena d’Água, Manel Cruz, dos Ornatos Violeta, e Aldina Duarte, e Tim e Teresa Salgueiro.
A festa do Avante convidou doze artistas, com carreiras ligadas a Portugal, a convidarem outros a actuarem com eles, juntando “duetos improváveis” como Tim, dos Xutos, e Teresa Salgueiro, ex-vocalista dos Madredeus, foi anunciado esta quarta-feira. O jornal do PCP divulgou hoje um suplemento com informação sobre o programa musical da festa do Avante, em 3, 4 e 5 de Setembro, e que, como noutros anos, terá artistas de rock, rap, jazz, música popular portuguesa e sinfónica.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A festa do Avante convidou doze artistas, com carreiras ligadas a Portugal, a convidarem outros a actuarem com eles, juntando “duetos improváveis” como Tim, dos Xutos, e Teresa Salgueiro, ex-vocalista dos Madredeus, foi anunciado esta quarta-feira. O jornal do PCP divulgou hoje um suplemento com informação sobre o programa musical da festa do Avante, em 3, 4 e 5 de Setembro, e que, como noutros anos, terá artistas de rock, rap, jazz, música popular portuguesa e sinfónica.
“Para aumentar as possibilidades de oferta de trabalho” aos profissionais da música e do espectáculo, que “tem faltado por causa da epidemia” de covid-19 desde 2020, os organizadores convidaram para o palco 25 de Abril e o auditório 1.º de Maio “artistas com carreiras ligadas a Portugal”, a exemplo do que aconteceu no ano passado. O grupo inicial de 12 artistas convidou depois outros à sua escolha para actuarem no todo ou em parte da sua actuação.
Deste convite, resultou uma lista de 44 artistas para espectáculos em que se destacam a Brigada Victor Jara com Zeca Medeiros, Paulo de Carvalho com Mafalda Sacchetti e Marco Rodrigues, o DJ Prétu Xullaji com Scúru Fitchadú, Tristany e Cachupa Psicadélica, e Paulo Flores com Yuri da Cunha e Prodígio. Alguns dos duetos considerados improváveis pela organização juntam os HMD a Lena d'Água, Manel Cruz, dos Ornatos Violeta, à fadista Aldina Duarte e Tim a Teresa Salgueiro.
Outro dos momentos do programa será o espectáculo Ndapandula, que significa “obrigado”, numa língua de origem Bantu, de Angola, um tributo a Waldemar Bastos, o músico angolano que morreu em 2020, onde atuarão Aline Frazão, Sara Tavares, Mick Trovoada, Karyna Gomes e Toty Sa'med. Estão ainda previstas as actuações de Budda Power Blues & Maria João, Duarte, Linda Martini, Pedro Jóia, Project CIRRO, Teresinha Landeiro e Violet.
Na música clássica, a festa do Avante vai estrear uma nova versão clássica, de António Vitorino d'Almeida, para a Carvalhesa, música-hino da festa dos comunistas e das campanhas do PCP. Originalmente, a Carvalhesa foi o hino da campanha para as legislativas de 1985, resultado de um trabalho de pesquisa em que foi escolhida uma música do Cancioneiro Popular Português, de Michel Giacometti, que foi gravada pelo musicólogo na aldeia de Tuiselo, Vinhais, distrito de Bragança, recorda-se no jornal.
A música teve várias versões (pop, rock, jazz e clássica), tendo sido pedida mais uma, clássica, a António Vitorino d'Almeida, feita em 1991, que a baptizou de Abertura Clássica sobre um tema popular português, Op. 89, que agora é apresentada pela primeira vez, pela Orquestra Sinfonietta de Lisboa.
O programa da festa inclui ainda um concerto sinfónico, A Revolução na Arte e a Arte na Revolução, comemorativo dos 100 anos do partido, com temas ligados ao centenário da Comuna de Paris, de Hanns Eisler, Beethoven e Lopes Graça.