Trabalhos sobre mutilação genital feminina distinguidos com prémio Os Direitos da Criança em Notícia

Os artigos que abordam o problema da mutilação genital feminina, da autoria da jornalista Aline Flor, foram distinguidos com o prémio de jornalismo Os Direitos da Crianças em Notícia. Joana Gorjão Henriques foi galardoada com uma das quatro menções honrosas.

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Miguel Feraso Cabral

Os trabalhos que abordam o problema da mutilação genital feminina em Portugal, da autoria da jornalista do PÚBLICO Aline Flor, foram distinguidos esta segunda-feira com o prémio de jornalismo Os Direitos da Crianças em Notícia, promovido pelo Fórum sobre os Direitos das Crianças e dos Jovens com o apoio do fundo cultural da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).​

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Os trabalhos que abordam o problema da mutilação genital feminina em Portugal, da autoria da jornalista do PÚBLICO Aline Flor, foram distinguidos esta segunda-feira com o prémio de jornalismo Os Direitos da Crianças em Notícia, promovido pelo Fórum sobre os Direitos das Crianças e dos Jovens com o apoio do fundo cultural da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).​

Segundo o comunicado em que são anunciados os prémios, a distinção tem como objectivo “valorizar trabalhos jornalísticos de referência que incidam sobre temáticas ligadas à infância e juventude”.

Assim, Aline Flor, do PÚBLICO, em ex-aequo com Vânia Maia, da Revista Visão, Celina Faria, da Antena 1, em ex-aequo com Sandra Henriques, também da Antena 1 e Miriam Alves, ex-aequo com Carolina Reis, ambas da SIC, foram as vencedoras da sétima edição do prémio de jornalismo na categoria de Imprensa Nacional/Online, Rádio e Televisão, respectivamente.

Também Joana Gorjão Henriques, jornalista do PÚBLICO, foi galardoada com uma das quatro menções honrosas por trabalhos que integram a série sobre violência doméstica no banco dos réus, que no início de Maio tinha sido distinguida com o prémio Corações Capazes de Construir, da associação Corações Com Coroa, na categoria jornalismo.

“A SPA considera útil e relevante este apoio, porque estimula o trabalho dos jornalistas e a sua liberdade de escrita e observação da realidade. Os jornalistas também são autores e por isso este apoio é forte e empenhado”, referiu José Jorge Letria, presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, em comunicado.

Já os membros do júri, composto pelo jornalista Adelino Gomes e as investigadoras Cristina Ponte e Lídia Marôpo, salientam “a qualidade das mais de três dezenas de peças a concurso, que abordaram problemáticas distintas, este ano com grande incidência nos efeitos da pandemia sobre as crianças”. ​