Um director e taxas de acesso: áreas protegidas nacionais precisam de mudanças urgentes
O Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável defende que, no actual quadro internacional, Portugal tem “uma oportunidade única” para mudar o estado das suas áreas protegidas que enfrentam diversos problemas.
Os dados não enganam. Uma análise europeia ao estado dos habitats e espécies protegidas concluiu que, no período 2013-2018, Portugal tinha 75% dos seus habitats em estado mau ou inadequado, 4% com estatuto desconhecido e apenas 21% num estado “favorável”. Para as espécies protegidas o resultado não era melhor: 62% encontravam-se em em estado mau e desfavorável e, em relação a 30%, não havia sequer um estatuto conhecido. Os números constam de uma reflexão do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS) sobre o estado das nossas áreas protegidas (AP). Entre as recomendações deixadas ao Governo está a possibilidade de se criar uma taxa de acesso a estas áreas e a necessidade de recuperar a figura do director de AP.
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Os dados não enganam. Uma análise europeia ao estado dos habitats e espécies protegidas concluiu que, no período 2013-2018, Portugal tinha 75% dos seus habitats em estado mau ou inadequado, 4% com estatuto desconhecido e apenas 21% num estado “favorável”. Para as espécies protegidas o resultado não era melhor: 62% encontravam-se em em estado mau e desfavorável e, em relação a 30%, não havia sequer um estatuto conhecido. Os números constam de uma reflexão do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS) sobre o estado das nossas áreas protegidas (AP). Entre as recomendações deixadas ao Governo está a possibilidade de se criar uma taxa de acesso a estas áreas e a necessidade de recuperar a figura do director de AP.