Putin quer transformar a Rússia num destino para o “turismo da vacina”
Presidente russo pediu um plano comercial ao Governo até ao final do mês de Junho.
Vladimir Putin pretende transformar a Rússia num destino para as pessoas que pretendem vacinar-se contra a covid-19 o mais rápido possível. Para isso, o Presidente russo pediu ao Governo um plano até ao final do mês.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Vladimir Putin pretende transformar a Rússia num destino para as pessoas que pretendem vacinar-se contra a covid-19 o mais rápido possível. Para isso, o Presidente russo pediu ao Governo um plano até ao final do mês.
“Há uma prática generalizada em que empresários e directores de empresas vêm especificamente à Rússia para receber uma injecção contra o coronavírus”, afirmou o chefe de Estado no Fórum Económico Internacional de São Petersburgo, citado pelo Moscow Times.
“Tendo isso em conta, quero pedir ao Governo para analisar todos os aspectos deste assunto até ao final do mês… de modo a organizar as condições em termos comerciais para que os cidadãos estrangeiros possam vir à Rússia ser vacinados”, acrescentou Putin.
O Fundo de Investimento Directo na Rússia (FIDR), responsável por programar a vacina russa contra a covid-19, a Sputnik V, garantiu que tinha capacidade para lançar o turismo da vacina já em Julho.
O director executivo do FIDR, Kirill Dmitriyev, afirmara na sexta-feira, antes das declarações de Putin, que havia países europeus interessados nesse tipo de turismo na Rússia, sem, no entanto, especificar que países seriam esses.
“Penso que poderemos fornecer os detalhes de conceito no final de Junho”, disse Dmitriyev, citado pela agência TASS.
As fronteiras da Rússia têm estado fechadas para a maioria dos visitantes por causa da pandemia, mas, entretanto, já foram estabelecidas ligações aéreas com 29 países.