A guerra de Netanyahu
A política israelita caminha para uma “guerra sem armas”. A coligação de oito partidos para derrubar Bibi desafia todos os nossos códigos de leitura. Centro e esquerda aliam-se à extrema-direita nacionalista. Não é um conflito esquerda-direita, nem de “pombas contra falcões”.
Oito partidos israelitas fizeram um acordo de coligação para formar um governo e mandar para casa o primeiro-ministro Bibi Netanyahu. É uma coligação que provoca espanto. Foi concebida por Yair Lapid, líder da oposição e do partido centrista Yesh Atid. O seu primeiro aliado é Naftali Bennett, chefe do partido Yamina (extrema-direita nacionalista) e antigo líder do movimento dos colonos. Agrega dois partidos de esquerda, dois do centro, três da extrema-direita nacionalista e, pela primeira vez na História de Israel, um partido árabe. Netanyahu já abriu as hostilidades. Entrevê-se uma semana de extrema tensão, nas ruas e no Knesset (parlamento).
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Oito partidos israelitas fizeram um acordo de coligação para formar um governo e mandar para casa o primeiro-ministro Bibi Netanyahu. É uma coligação que provoca espanto. Foi concebida por Yair Lapid, líder da oposição e do partido centrista Yesh Atid. O seu primeiro aliado é Naftali Bennett, chefe do partido Yamina (extrema-direita nacionalista) e antigo líder do movimento dos colonos. Agrega dois partidos de esquerda, dois do centro, três da extrema-direita nacionalista e, pela primeira vez na História de Israel, um partido árabe. Netanyahu já abriu as hostilidades. Entrevê-se uma semana de extrema tensão, nas ruas e no Knesset (parlamento).