Rasgar os céus de Trás-os-Montes nas asas de Graça Morais
Os voos de baptismo organizados pelo Aero Clube de Bragança estão de regresso e repetem-se todos os domingos. Embarcámos numa das primeiras viagens e vimos de cima as cores com que se pintam a cidade e arredores.
Da janela frontal do lado direito do pequeno Cessna 172, colorido com duas pinturas de Graça Morais, já se consegue ver as centenárias muralhas que protegem a torre de menagem do Castelo de Bragança. O formato em coração, impossível de ser percepcionado por quem deambula pelas estreitas ruas da cidadela, é apenas mais uma composição entre os campos lavrados, igrejas de outros tempos e manchas de água que rasgam o solo brigantino. Tudo cores que se conjugam com o mosaico de urzais, estevais e giestais, do Parque Natural do Montesinho, visto a mais de três mil pés.
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Da janela frontal do lado direito do pequeno Cessna 172, colorido com duas pinturas de Graça Morais, já se consegue ver as centenárias muralhas que protegem a torre de menagem do Castelo de Bragança. O formato em coração, impossível de ser percepcionado por quem deambula pelas estreitas ruas da cidadela, é apenas mais uma composição entre os campos lavrados, igrejas de outros tempos e manchas de água que rasgam o solo brigantino. Tudo cores que se conjugam com o mosaico de urzais, estevais e giestais, do Parque Natural do Montesinho, visto a mais de três mil pés.