Vamos fazer um bocadinho de ficção. Se Portugal pudesse entrar na Copa América de futebol e dela tivesse saído vencedor, eu pergunto o que se teria passado no país ao nível da publicitação do feito e de manifestações de regozijo por parte dos poderes políticos e mediáticos. Nem era preciso que uma vitória estrondosa se passasse no campo do futebol que move milhões, milhões de euros e milhões de adeptos: uma medalha internacional numa das múltiplas modalidades desportivas que usualmente só retêm a atenção de um grupo limitado de adeptos teria merecido, e bem, vénias especiais daqueles poderes.
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Vamos fazer um bocadinho de ficção. Se Portugal pudesse entrar na Copa América de futebol e dela tivesse saído vencedor, eu pergunto o que se teria passado no país ao nível da publicitação do feito e de manifestações de regozijo por parte dos poderes políticos e mediáticos. Nem era preciso que uma vitória estrondosa se passasse no campo do futebol que move milhões, milhões de euros e milhões de adeptos: uma medalha internacional numa das múltiplas modalidades desportivas que usualmente só retêm a atenção de um grupo limitado de adeptos teria merecido, e bem, vénias especiais daqueles poderes.