A vida das mulheres segundo Caryl Churchill

Duas peças sobre a “condição feminina”, um conceito tão vago que serve para quase tudo, estão em cena nos palcos do Teatro Nacional D. Maria II.

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Um ciclo. Uma autora. Duas peças separadas por quase duas décadas. Dois universos? Não. Duas versões do mesmo mundo em épocas diferentes. Talvez se possa dizer, como muitos dizem, que o contexto político de Top Girls leva à distopia descarada de Distante, estreada em 2000, é verdade. Mas a discussão ainda está em aberto. Até por a distopia poder ser contrariada, haja vontade. Seja como for, duas peças sobre mulheres, ou sobre aquilo a que se chama “condição feminina”, um conceito tão vago que serve para quase tudo. Dois originais que as encenadoras enfrentam de maneira muito diferente.

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Um ciclo. Uma autora. Duas peças separadas por quase duas décadas. Dois universos? Não. Duas versões do mesmo mundo em épocas diferentes. Talvez se possa dizer, como muitos dizem, que o contexto político de Top Girls leva à distopia descarada de Distante, estreada em 2000, é verdade. Mas a discussão ainda está em aberto. Até por a distopia poder ser contrariada, haja vontade. Seja como for, duas peças sobre mulheres, ou sobre aquilo a que se chama “condição feminina”, um conceito tão vago que serve para quase tudo. Dois originais que as encenadoras enfrentam de maneira muito diferente.