Dinamarca revoga residência de refugiados sírios, considerando o país “seguro” para o retorno

Autoridades dinamarquesas querem regresso de centenas de refugiados sírios, a maioria mulheres e jovens, à região de Damasco. Os partidos políticos “estão num concurso a ver quem tem as políticas de integração mais restritivas”.

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Eilaf saiu da Síria em 2012, a caminho do Líbano, tinha nove, dez anos, já não tem a certeza DR

“Sinto que nunca vou parar de lutar”, diz Nevien Alrahal. “Estou tão cansada. Recuperei a minha residência e agora estou preocupada com os meus pais.” Nevien tem 33 anos e é de Tadamon, um bairro de Damasco. Chegou à Dinamarca há sete anos com o pai; a seguir veio a mãe, a irmã e o irmão com a sua família. “Já passámos por isto uma vez e estávamos tão cansadas no fim. Há dois anos éramos muito poucos a lidar com a rejeição da autorização de residência, e nós estávamos tão em baixo”, conta Eilaf Alakkad, 19 anos, prestes a acabar o liceu em Struer, uma localidade dinamarquesa de 10 mil habitantes.

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“Sinto que nunca vou parar de lutar”, diz Nevien Alrahal. “Estou tão cansada. Recuperei a minha residência e agora estou preocupada com os meus pais.” Nevien tem 33 anos e é de Tadamon, um bairro de Damasco. Chegou à Dinamarca há sete anos com o pai; a seguir veio a mãe, a irmã e o irmão com a sua família. “Já passámos por isto uma vez e estávamos tão cansadas no fim. Há dois anos éramos muito poucos a lidar com a rejeição da autorização de residência, e nós estávamos tão em baixo”, conta Eilaf Alakkad, 19 anos, prestes a acabar o liceu em Struer, uma localidade dinamarquesa de 10 mil habitantes.