Retrato de um país ameaçado pelo marasmo
A queda de 17% dos salários dos portugueses licenciados entre os 25 e os 34 anos no decorrer da década passada é a prova acabada de que Portugal não só está a passar ao lado do presente, como está a pôr gravemente em risco as suas perspectivas de um bom futuro.
Há estudos que deviam provocar no país um estado de sobressalto, de indignação e de vontade profunda de mudar. O que a Fundação José Neves divulgou é um desses casos. Pelas suas conclusões, ficámos a perceber as razões pelas quais Portugal coexiste com a avaliação de suficiente menos, em paz com décadas de estagnação económica, indiferente ao tratamento que é dado à geração mais qualificada de sempre. A queda de 17% dos salários dos portugueses licenciados entre os 25 e os 34 anos no decorrer da década passada é a prova acabada de que Portugal não só está a passar ao lado do presente, como está a pôr gravemente em risco as suas perspectivas de um bom futuro.
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Há estudos que deviam provocar no país um estado de sobressalto, de indignação e de vontade profunda de mudar. O que a Fundação José Neves divulgou é um desses casos. Pelas suas conclusões, ficámos a perceber as razões pelas quais Portugal coexiste com a avaliação de suficiente menos, em paz com décadas de estagnação económica, indiferente ao tratamento que é dado à geração mais qualificada de sempre. A queda de 17% dos salários dos portugueses licenciados entre os 25 e os 34 anos no decorrer da década passada é a prova acabada de que Portugal não só está a passar ao lado do presente, como está a pôr gravemente em risco as suas perspectivas de um bom futuro.