PSP faz dezenas de buscas de Norte a Sul por suspeita de tráfico de armas e droga
Buscas em Santarém, Castelo Branco, Portalegre e Bragança envolvem efectivo dos comandos distritais da PSP, da Unidade Especial de Polícia e da Guarda Nacional Republicana
As buscas começaram ao princípio da manhã desta terça-feira em diversas dezenas de residências situadas nos distritos de Santarém, Castelo Branco, Portalegre e Bragança, “com epicentro na zona de Tomar”. Em causa, suspeitas de associação criminosa, posse e tráfico de armas proibidas e tráfico de droga.
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As buscas começaram ao princípio da manhã desta terça-feira em diversas dezenas de residências situadas nos distritos de Santarém, Castelo Branco, Portalegre e Bragança, “com epicentro na zona de Tomar”. Em causa, suspeitas de associação criminosa, posse e tráfico de armas proibidas e tráfico de droga.
A investigação fora iniciada há cerca de um ano pela Divisão de Investigação Criminal do Comando Metropolitano de Lisboa, sob tutela e direcção do Departamento Central de Investigação e Acção Penal. Em causa, ao que se lê no comunicado emitido pela PSP, um “grupo criminoso e violento que operava em várias zonas do território nacional, constituído por um elevado número de suspeitos”.
Ao longo do último ano, as autoridades recolheram indícios de associação criminosa, detenção e tráfico de armas proibidas e tráfico de estupefacientes. Ao princípio desta manhã, “o Comando Metropolitano de Lisboa, com a colaboração de efectivo dos comandos distritais da PSP, da Unidade Especial de Polícia e da Guarda Nacional Republicana”, surpreendeu os suspeitos nas suas casas.
Por volta das 17h, o comissário Bruno Pires, do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, adiantou que “foram detidas 15 pessoas, oito no comprimento de mandados de detenção e sete em flagrante delito”. “Apreendemos várias armas de fogo, munições, produtos estupefacientes, dinheiro, telemóveis, viaturas, documentos e outros objectos.” Só na quarta-feira, pelas 10h30, a PSP adiantará mais detalhes.
A operação foi baptizada de Zeus, mas não tem qualquer relação com uma com o mesmo nome já julgada em Sintra, sobre fornecedores que entregavam nas cantinas bens alimentares em quantidades muito inferiores às que facturavam à Força Aérea, sendo o lucro dividido entre empresários e militares com quem estavam conluiados.