Sudoeste, Paredes de Coura e Vilar de Mouros ainda acreditam num Verão de festivais, à espera das regras da DGS
Promotores dos três grandes festivais de Agosto dizem que a próxima semana é o prazo-limite para decidir entre a realização ou o adiamento.
Alguns dos principais festivais de música do Verão português já ficaram para trás – ou, melhor, foram atirados para a frente, adiados para 2022 –, mas há ainda quem acredite que será possível realizar outros este ano, aguardando as directivas da Direcção-Geral da Saúde (DGS) para a decisão final. São os casos do Meo Sudoeste, do Vodafone Paredes de Coura e do EDP Vilar de Mouros.
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Alguns dos principais festivais de música do Verão português já ficaram para trás – ou, melhor, foram atirados para a frente, adiados para 2022 –, mas há ainda quem acredite que será possível realizar outros este ano, aguardando as directivas da Direcção-Geral da Saúde (DGS) para a decisão final. São os casos do Meo Sudoeste, do Vodafone Paredes de Coura e do EDP Vilar de Mouros.
Ao PÚBLICO, os promotores dos três festivais disseram esta terça-feira que aguardam que a DGS não apenas defina as regras sanitárias que enquadrarão a possível realização desses festivais como, finalmente, divulgue os resultados dos espectáculos teste-realizados no final de Abril, em Braga, com o humorista Fernando Rocha e a banda de Pedro Abrunhosa.
“A DGS disse que divulgaria esses resultados no prazo de 15 dias; essa data já passou há mais de duas semanas, e ainda não sabemos nada”, lamenta Luís Montez, da Música no Coração. O responsável pelo Meo Sudoeste, que continua agendado para a Zambujeira do Mar de 3 a 7 de Agosto, explica que o dia 15 de Junho é o prazo-limite para decidir a realização ou adiamento do festival da costa alentejana. Ainda que, invocando as restrições à circulação internacional dos artistas, tenha já anunciado o adiamento para 2022 do Super Bock Super Rock – festival que a Música no Coração também organiza e que estava previsto para os dias 15 a 17 de Julho no Meco, em Sesimbra –, Luís Montez acredita ainda ser possível avançar com o Meo Sudoeste, cujo cartaz, até ao momento, anuncia a presença de bandas como Major Lazer, ou de músicos como Bad Bunny, Timmy Trumpet e Ozuna.
João Carvalho, da Ritmos, promotora do Vodafone Paredes de Coura, e Diogo Marques, da organização do EDP Vilar de Mouros, confirmaram também ao PÚBLICO que a próxima semana é o tempo-limite para tomar decisões.
Depois do adiamento do Nos Primavera Sound, anunciado logo no início de Março, João Carvalho também vive ainda na expectativa de que o festival de Paredes de Coura possa ocorrer de 18 a 21 de Agosto. O cartaz, anunciado como “o maior encore de sempre”, anuncia nomes como Jarvis Cocker, Pixies, Mac DeMarco, Slowthai, Viagra Boys ou Mão Morta.
Perante aquelas que venham a ser as determinações da DGS, o promotor da Ritmos reafirma a possibilidade de o festival minhoto avançar sob diferentes cenários, desde a presença de todos os nomes internacionais, principalmente europeus, já anunciados, até uma versão club, apenas com músicos portugueses.
Ainda no Alto Minho, o Vilar de Mouros, o mais antigo festival do país, agendado para 26 a 28 de Agosto, apresenta no cartaz nomes históricos como os de Iggy Pop e Bauhaus, Placebo e Suede, além do português The Legendary Tigerman.