Inquérito à actuação da PSP nos festejos do Sporting não tem prazo para conclusões

O inquérito à actuação da PSP e à coordenação das forças de segurança com a Câmara de Lisboa e Direcção-Geral de Saúde ainda não é conhecido, nem há prazo para a sua conclusão.

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As regras de segurança sanitária não foram cumpridas durante os festejos pela maioria dos adeptos Nuno Ferreira Santos

Vinte dias depois dos festejos dos adeptos do Sporting em reacção ao título de campeão nacional de futebol que geraram uma onda de críticas ― incluindo do Presidente da República ― o Governo ainda não tem novidades sobre o inquérito solicitado à Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) sobre a actuação da PSP e as entidades envolvidas. Questionado pelo PÚBLICO, o Ministério da Administração Interna respondeu que aguarda ainda pela conclusão do inquérito e não adianta prazos para a sua conclusão. Ao PÚBLICO, a IGAI respondeu que “o inquérito exige a análise de muita documentação e a audição de diversos intervenientes, o que exige, seguramente, mais do que os referidos 15 dias”, ressalvando, no entanto, que “a conclusão deste inquérito é considerada prioritária para a IGAI”.

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Vinte dias depois dos festejos dos adeptos do Sporting em reacção ao título de campeão nacional de futebol que geraram uma onda de críticas ― incluindo do Presidente da República ― o Governo ainda não tem novidades sobre o inquérito solicitado à Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) sobre a actuação da PSP e as entidades envolvidas. Questionado pelo PÚBLICO, o Ministério da Administração Interna respondeu que aguarda ainda pela conclusão do inquérito e não adianta prazos para a sua conclusão. Ao PÚBLICO, a IGAI respondeu que “o inquérito exige a análise de muita documentação e a audição de diversos intervenientes, o que exige, seguramente, mais do que os referidos 15 dias”, ressalvando, no entanto, que “a conclusão deste inquérito é considerada prioritária para a IGAI”.

No dia em que anunciou que o Governo tinha pedido um inquérito à IGAI para avaliar a actuação das forças de segurança na organização dos festejos, António Costa disse que não iria “atirar pedras a ninguém”, mas sim “aguardar a informação e o apuramento dos factos”.

Os festejos resultaram detenção de três pessoas e na identificação de outras 30. Foram registados confrontos entre adeptos e polícia, que incluíram o arremesso de objectos perigosos, garrafas de vidro, pedras e artefactos pirotécnicos.

À data, o Presidente da República reconheceu que a noite de festejos “não correu bem em termos de saúde pública”. “Quem deve prevenir não conseguiu prevenir. Quem devia prevenir eram as entidades responsáveis e todos os cidadãos”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa. “Compreendo que as pessoas se emocionem e queiram expandir a sua alegria. Vamos esperar que isto não tenha custos para os lisboetas”, declarou, temendo um eventual aumento de casos de covid-19, que estas duas últimas semanas vieram confirmar na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Notícia actualizada: Acrescenta a resposta da IGAI enviada ao PÚBLICO esta terça-feira.