Martin Rees: “A era pós-humana poderá ter como rastilho os loucos que irão a Marte”

Se encontrarmos vida inteligente no espaço, é mais provável que seja electrónica do que orgânica. É uma “ilusão perigosa” escapar dos problemas da Terra fugindo para Marte, diz o prestigiado astrofísico e cosmólogo inglês.

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Martin Rees CHRIS BOURCHIER

Os avanços da tecnologia neste século podem salvar ou condenar o mundo, avisa o inglês Martin Rees em Sobre o Futuro, livro de 2018 agora editado em Portugal pela Desassossego. O seu currículo é longo: além de escrever vários livros sobre ciência, investigou os quasares e a radiação de fundo que ficou do Big Bang, é astrónomo real, membro da Câmara dos Lordes, foi presidente da Royal Society e co-fundou o Centro para o Estudo do Risco Existencial, da Universidade de Cambridge.

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Os avanços da tecnologia neste século podem salvar ou condenar o mundo, avisa o inglês Martin Rees em Sobre o Futuro, livro de 2018 agora editado em Portugal pela Desassossego. O seu currículo é longo: além de escrever vários livros sobre ciência, investigou os quasares e a radiação de fundo que ficou do Big Bang, é astrónomo real, membro da Câmara dos Lordes, foi presidente da Royal Society e co-fundou o Centro para o Estudo do Risco Existencial, da Universidade de Cambridge.