O debate sobre o futuro da direita caiu na armadilha do vinil riscado: num determinado momento do tema, cai na repetição. Esse risco, que acontece quando a direita afunda na armadilha do Chega, quando acusa a falta de um líder e de uma visão ou quando recua demais no tempo e reinventa o idílio do Portugal salazarista, não é só um problema da direita: é um problema do país. Como costuma dizer o Presidente da República, a democracia precisa de dois blocos sólidos, consistentes, que compitam entre si pelo poder, que moderem eventuais excessos do outro lado, que criem pela sua própria existência a noção de que, numa democracia, nada é garantido, nem eterno, nem imutável.
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O debate sobre o futuro da direita caiu na armadilha do vinil riscado: num determinado momento do tema, cai na repetição. Esse risco, que acontece quando a direita afunda na armadilha do Chega, quando acusa a falta de um líder e de uma visão ou quando recua demais no tempo e reinventa o idílio do Portugal salazarista, não é só um problema da direita: é um problema do país. Como costuma dizer o Presidente da República, a democracia precisa de dois blocos sólidos, consistentes, que compitam entre si pelo poder, que moderem eventuais excessos do outro lado, que criem pela sua própria existência a noção de que, numa democracia, nada é garantido, nem eterno, nem imutável.