Revisitando os dias negros de Bérgamo: “O sofrimento humano é o mesmo, esteja perto ou longe”
Em Março do ano passado, o fotojornalista Fabio Bucciarelli entrou nas casas de doentes italianos, no primeiro país da Europa a sentir o impacto do novo coronavírus. De Bérgamo a Manaus, passando pelo Porto, o festival Estação Imagem, que está em Coimbra até dia 24 de Julho, mostra o ano em que andámos de cara tapada.
Deitado na cama, Claudio Travelli recebe uma equipa da Cruz Vermelha na sua casa, em Cenate Sotto, arredores de Bérgamo. Havia suspeitas de que o homem de 61 anos estivesse infectado com covid-19, um vírus que entrara na Europa pelo Norte de Itália. O segundo teste confirmaria o diagnóstico e Claudio acabou por ser transportado para o hospital, onde esteve internado várias semanas. A fotografia que fez a primeira página do The New York Times foi tirada por Fabio Bucciarelli a 15 de Março de 2020, ainda a meio da escalada do número de mortes e casos no primeiro país ocidental a sofrer um forte abalo pandémico.
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Deitado na cama, Claudio Travelli recebe uma equipa da Cruz Vermelha na sua casa, em Cenate Sotto, arredores de Bérgamo. Havia suspeitas de que o homem de 61 anos estivesse infectado com covid-19, um vírus que entrara na Europa pelo Norte de Itália. O segundo teste confirmaria o diagnóstico e Claudio acabou por ser transportado para o hospital, onde esteve internado várias semanas. A fotografia que fez a primeira página do The New York Times foi tirada por Fabio Bucciarelli a 15 de Março de 2020, ainda a meio da escalada do número de mortes e casos no primeiro país ocidental a sofrer um forte abalo pandémico.