Nelson Sargento morava no Salgueiro e, aos dez anos, desfilou numa escola de samba do morro, a Azul e Branco. Não fossem as reviravoltas que a vida dá, a sua história teria tido cores bastante diferentes. O enredo começou a mudar quando ele tinha 12 anos e se mudou para outro morro da zona norte do Rio de Janeiro, o da Mangueira. Nas décadas seguintes, tornar-se-ia um general do samba e uma das figuras mais representativas da Estação Primeira de Mangueira, reputação que o acompanhou até à sua morte, esta manhã, aos 96 anos. Estava internado numa unidade carioca do Inca, o Instituto Nacional do Câncer, desde sexta-feira passada, com um quadro de desidratação, anorexia e queda do estado geral, além de ter apresentado um teste positivo à covid-19.
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Nelson Sargento morava no Salgueiro e, aos dez anos, desfilou numa escola de samba do morro, a Azul e Branco. Não fossem as reviravoltas que a vida dá, a sua história teria tido cores bastante diferentes. O enredo começou a mudar quando ele tinha 12 anos e se mudou para outro morro da zona norte do Rio de Janeiro, o da Mangueira. Nas décadas seguintes, tornar-se-ia um general do samba e uma das figuras mais representativas da Estação Primeira de Mangueira, reputação que o acompanhou até à sua morte, esta manhã, aos 96 anos. Estava internado numa unidade carioca do Inca, o Instituto Nacional do Câncer, desde sexta-feira passada, com um quadro de desidratação, anorexia e queda do estado geral, além de ter apresentado um teste positivo à covid-19.