Ana Tijoux não se considera uma cantora de protesto. Talvez, simplesmente, porque não gosta de ser engavetada — por mais que a gaveta até possa ser-lhe confortável — em categoria alguma. As categorias, claro, limitam, reduzem o alcance, tornam a visão mais estreita e fecham interpretações. Mas não custa à rapper chilena reconhecer, em conversa com o PÚBLICO, que são sobretudo as injustiças que impulsionam a sua escrita. “É esse o eixo da minha obra, sim”, admite. E é fácil encontrar provas de que assim é.
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Ana Tijoux não se considera uma cantora de protesto. Talvez, simplesmente, porque não gosta de ser engavetada — por mais que a gaveta até possa ser-lhe confortável — em categoria alguma. As categorias, claro, limitam, reduzem o alcance, tornam a visão mais estreita e fecham interpretações. Mas não custa à rapper chilena reconhecer, em conversa com o PÚBLICO, que são sobretudo as injustiças que impulsionam a sua escrita. “É esse o eixo da minha obra, sim”, admite. E é fácil encontrar provas de que assim é.