Quase imediatamente, somos levados a associar as fotografias que José Pedro Cortes seleccionou para a exposição Corpo Capital com os antigos géneros pictóricos do retrato, da paisagem e da natureza-morta. As imagens, todas elas coloridas e, segundo o seu autor, fruto de uma intervenção mínima ao nível da pós-produção, convocam o cromatismo saturado de certa pintura matérica, repleta de apelos à pura sensação visual. Mas não se trata apenas disso. José Pedro Cortes fala-nos numa relação com a imagem que só pode ser entendida através da história. De uma história que produziu milhares de imagens, e isto desde tempos imemoriais, desde muito antes da invenção da fotografia. Corpo Capital, o título escolhido para a exposição, é ambíguo, e o significado exacto do adjectivo nunca fica totalmente elucidado.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Quase imediatamente, somos levados a associar as fotografias que José Pedro Cortes seleccionou para a exposição Corpo Capital com os antigos géneros pictóricos do retrato, da paisagem e da natureza-morta. As imagens, todas elas coloridas e, segundo o seu autor, fruto de uma intervenção mínima ao nível da pós-produção, convocam o cromatismo saturado de certa pintura matérica, repleta de apelos à pura sensação visual. Mas não se trata apenas disso. José Pedro Cortes fala-nos numa relação com a imagem que só pode ser entendida através da história. De uma história que produziu milhares de imagens, e isto desde tempos imemoriais, desde muito antes da invenção da fotografia. Corpo Capital, o título escolhido para a exposição, é ambíguo, e o significado exacto do adjectivo nunca fica totalmente elucidado.