Chegou a altura de ter saudades da Guerra Fria?

O perigo de guerra nuclear pode ter passado para segundo plano face à pandemia e à emergência climática, mas a modernização dos arsenais nucleares actualmente em curso devia assustar o mundo.

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Galerie Bilderwelt/Getty Images

A tensão entre Estados Unidos e Rússia não pára de crescer. Na madrugada de 9 de Maio, o dia da vitória na Grande Guerra Patriótica, a II Guerra Mundial, milhares de soldados russos cruzam a fronteira na região de Donbass e iniciam a invasão da Ucrânia. Em poucas horas tomam a cidade de Lugansk e começam a marcha em direcção a Donetsk. Os avisos dos Estados Unidos e dos aliados ocidentais são recebidos no Kremlin com silêncio. A China apela à calma, mas não condena as acções de Moscovo. Pouco mais de 24 horas após a invasão russa, os porta-aviões norte-americanos que estão há duas semanas estacionados no mar Negro respondem à agressão da Rússia com o envio de vários esquadrões de caças-bombardeiros equipados com mísseis ar-terra e causam baixas pesadas entre as forças russas. Em resposta, a Rússia sobe a parada de forma impensável: dispara um míssil nuclear de baixa potência, inferior à bomba de Hiroxima, sobre a base da NATO de Geilenkirchen, na Alemanha. O mundo sustém a respiração. Como irão responder os Estados Unidos?

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A tensão entre Estados Unidos e Rússia não pára de crescer. Na madrugada de 9 de Maio, o dia da vitória na Grande Guerra Patriótica, a II Guerra Mundial, milhares de soldados russos cruzam a fronteira na região de Donbass e iniciam a invasão da Ucrânia. Em poucas horas tomam a cidade de Lugansk e começam a marcha em direcção a Donetsk. Os avisos dos Estados Unidos e dos aliados ocidentais são recebidos no Kremlin com silêncio. A China apela à calma, mas não condena as acções de Moscovo. Pouco mais de 24 horas após a invasão russa, os porta-aviões norte-americanos que estão há duas semanas estacionados no mar Negro respondem à agressão da Rússia com o envio de vários esquadrões de caças-bombardeiros equipados com mísseis ar-terra e causam baixas pesadas entre as forças russas. Em resposta, a Rússia sobe a parada de forma impensável: dispara um míssil nuclear de baixa potência, inferior à bomba de Hiroxima, sobre a base da NATO de Geilenkirchen, na Alemanha. O mundo sustém a respiração. Como irão responder os Estados Unidos?