DS 9 E-Tense, a alta-costura francesa que vem da China

O novo navio-almirante da marca francesa chega, em Setembro, a esbanjar qualidade e recheado de tecnologia para competir com os germânicos do segmento premium.

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Conforto, charme, espaço, alta-costura — a DS procurou reunir essas componentes num só carro ao somar pormenores na concepção do seu novo topo de gama, o DS 9 E-Tense, considerado o novo navio-almirante da marca francesa para competir com os germânicos do segmento premium. O DS 9 E-Tense vem colocar-se em biquinhos de pés para incomodar senhores como o Mercedes classe E, o BMW série 5 ou o Audi A6. E, se só chega às estradas portuguesas em Setembro, as reservas já abriram, com o preço base a começar nos 59.100 euros para o nível de equipamento desportivo, o Performance Line +, e nos 61.000 para o nível de equipamento requintado, o Rivoli +.

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Conforto, charme, espaço, alta-costura — a DS procurou reunir essas componentes num só carro ao somar pormenores na concepção do seu novo topo de gama, o DS 9 E-Tense, considerado o novo navio-almirante da marca francesa para competir com os germânicos do segmento premium. O DS 9 E-Tense vem colocar-se em biquinhos de pés para incomodar senhores como o Mercedes classe E, o BMW série 5 ou o Audi A6. E, se só chega às estradas portuguesas em Setembro, as reservas já abriram, com o preço base a começar nos 59.100 euros para o nível de equipamento desportivo, o Performance Line +, e nos 61.000 para o nível de equipamento requintado, o Rivoli +.

Pelas primeiras impressões de duas horas de passeio, o DS 9 E-Tense cheira mesmo a conforto e charme. Arriscaria até dizer que cheira a carro presidencial: o derivado do Peugeot 508, mas cuja plataforma os engenheiros do grupo Stellantis “esticaram” ainda mais 11 centímetros (até 2,9 metros) na distância entre eixos, é desenhado em França e construído nas unidades da PSA na China, e quer tornar-se a referência do luxo automóvel gaulês. O que significa que se há muito espaço para quem viaja à frente, ele sobeja para os dois lugares — sim, são apenas dois — do enorme banco traseiro, e vem recheado com ampla tecnologia para o veículo e para o utilizador.

Se a sensação de viajar numa sala não bastasse, há depois a do toque dos materiais nobres: da pele dos bancos e forro das portas, com acabamentos irrepreensíveis e o ponto pérola, inspirado na alta-costura parisiense, ao toque macio e acolhedor da alcântara que reveste todo o tejadilho e até a chapeleira. Não há dúvida que os designers se esmeraram no capítulo da qualidade percebida.

A sensação de conforto pode ser ainda elevada a um nível superior pelos três programas de massagens disponíveis nos bancos que nos pressionam, a compasso, pontos específicos das costas durante a viagem. Mas é uma sensação de conforto que convive bem com uma imagem desportiva, aguçada pela cor vermelho rubi dos estofos e pelo padrão perfurado da pele em forma de bracelete de uma das duas versões disponíveis no mercado.

No mercado português, o DS 9 E-Tense estará, para já, disponível apenas na variante híbrida plug-in de 225cv que combina um motor sobrealimentado PureTech a gasolina de 180cv com um motor eléctrico de 110cv (e uma bateria de 11,9 kWh que se carrega em 1h45m) capaz de assegurar uma autonomia em modo eléctrico, segundo a marca, de 55 kms.

Equipado com uma caixa de oito velocidades, o DS 9 E-Tense pode ser conduzido também nos modos híbrido, comfort e sport. Claro que em modo desportivo as linhas da carga da bateria vão-se sumindo com rapidez e esse prazer é ainda maior se o modelo que se tiver nas mãos for a versão musculada de quatro rodas motrizes, que junta à bateria de 11,9 kWh dois motores eléctricos de 81 kW (110cv) à frente e 83kW (113cv) atrás, e um motor a gasolina de quatro cilindros Puretech 1.6 de 200cv, num total acumulado de 360cv. Um brinquedo de tracção integral com velocidade máxima limitada a 250 km/h e que aguarda homologação porque a autonomia eléctrica é de apenas 40/45km.

Em termos visuais, o DS 9 E-Tense mantém na dianteira a grelha tridimensional em diamante, as luzes que parecem bailar quando se ligam e desligam, e as chamadas DS Wings nas laterais. E ao conjunto acrescenta a elegância de uma enorme berlina de praticamente cinco metros: o grande capot, marcado pela aplicação de uma faixa que a marca descreve como um “guilhoché Clous de Paris” (um pontilhado), acaba por ser equilibrado pela fluidez do tejadilho e depois se alonga e mergulha no topo da bagageira cortada.

Há ainda toda uma panóplia de tecnologia, como a suspensão activa (que usa uma câmara no topo do pára-brisas para ler a estrada, sensores de inclinação e acelerómetros), a condução semiautónoma (programador de velocidade adaptativo, sensores que mantêm o carro na faixa de rodagem), assistência ao estacionamento, sistema de segurança com ajudas como o reforço da visão nocturna, a monitorização da atenção do condutor, travagem de emergência automática, alerta activo de saída de faixa de rodagem.