Covid-19 em Portugal: mais 375 casos e três mortes. Quase metade das infecções são na região de Lisboa
Houve uma redução do número de doentes internados e em unidades de cuidados intensivos. Há mais 669 recuperações.
Portugal registou, na segunda-feira, 375 novos casos de covid-19 e três mortes provocadas pelo vírus, de acordo com os dados publicados no boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS) desta terça-feira.
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Portugal registou, na segunda-feira, 375 novos casos de covid-19 e três mortes provocadas pelo vírus, de acordo com os dados publicados no boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS) desta terça-feira.
Desde o primeiro caso em Portugal, detectado a 2 de Março do ano passado, as autoridades de saúde já registaram 845.840 casos de infecção e 17.021 óbitos.
Há menos duas pessoas internadas nos hospitais (num total de 237) e menos cinco em cuidados intensivos (onde estão 52 pacientes).
O país registou ainda mais 669 recuperações, num total de 806.648. O país tem menos 297 casos activos face ao boletim anterior. Actualmente, 22.171 pessoas estão infectadas com o vírus em Portugal.
A região de Lisboa e Vale do Tejo foi novamente a que somou mais casos de covid-19 no último dia, com 175 infecções (num total de 319.621 desde o início da pandemia). O Norte do país, com mais 103 casos, foi a segunda região com mais novos casos, seguido de Alentejo (com 20), a região Centro (com 19) e, por último, o Algarve (11).
Nas ilhas, os Açores registaram o maior número de casos (26), com a Madeira a registar 21 infecções na segunda-feira.
Os Açores, a região Norte e a região Centro registaram os três óbitos ocorridos na segunda-feira.
A matriz de risco não é actualizada às terças-feiras, mas os dados de segunda-feira mostram uma aproximação do país para a zona de alerta. O índice de transmissibilidade – designado por R(t) – nacional e do continente fixa-se em 1,06 — um aumento face aos últimos dados disponíveis, divulgados na sexta-feira, que indicavam um R(t) de 1,03.
Quanto à incidência nacional a 14 dias por cada cem mil habitantes, os dados mais recentes mostravam uma incidência nacional de 55,6 casos – valor que baixa para 52,5 se tivermos em conta exclusivamente Portugal Continental.
A aproximação do país desta “zona amarela” poderá ser motivo de preocupação, visto que esta matriz é a que define o avanço, congelamento ou retrocesso nas medidas de desconfinamento. Valores superiores aos limites definidos pelo Governo em Março podem significar o regresso de limitações e restrições, num momento em que Portugal já desconfina a várias velocidades.