Trabalhadores da Soares da Costa continuam com salários em atraso

Quatro anos depois de ver o Processo Especial de Revitalização homologado, construtora ainda não conseguiu pagar os créditos aos trabalhadores. Sindicato convocou manifestação para a porta do Tribunal de Gaia

Foto
Joaquim Fitas, administrador da Soares da Costa ruf rui farinha/Nfactos

Em Setembro de 2018, o Sindicato da Construção de Portugal convocou uma manifestação para a porta do tribunal do Comércio de Gaia, para chamar a atenção para o facto de a Soares da Costa, empresa que ali tinha conseguido aprovar um Processo Especial de Revitalização (PER) à segunda tentativa, não estar a cumprir as suas obrigações com várias centenas de trabalhadores. O PER havia sido aprovado em Fevereiro desse ano, e seis meses depois, os trabalhadores queixaram-se que ainda não estavam a receber os salários. Dois anos e oito meses depois, a manifestação repete-se. E o motivo também. Esta terça-feira, o Sindicato da Construção do Norte, está a convocar uma manifestação e a anunciar um corte momentâneo de estrada – “para sensibilizar a juíza do Tribunal de que é preciso alguém fazer alguma coisa”, afirma, em declarações ao PÚBLICO, Albano Ribeiro, presidente do sindicato.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Em Setembro de 2018, o Sindicato da Construção de Portugal convocou uma manifestação para a porta do tribunal do Comércio de Gaia, para chamar a atenção para o facto de a Soares da Costa, empresa que ali tinha conseguido aprovar um Processo Especial de Revitalização (PER) à segunda tentativa, não estar a cumprir as suas obrigações com várias centenas de trabalhadores. O PER havia sido aprovado em Fevereiro desse ano, e seis meses depois, os trabalhadores queixaram-se que ainda não estavam a receber os salários. Dois anos e oito meses depois, a manifestação repete-se. E o motivo também. Esta terça-feira, o Sindicato da Construção do Norte, está a convocar uma manifestação e a anunciar um corte momentâneo de estrada – “para sensibilizar a juíza do Tribunal de que é preciso alguém fazer alguma coisa”, afirma, em declarações ao PÚBLICO, Albano Ribeiro, presidente do sindicato.