PSP expulsou 15 polícias e suspendeu 94 em 2020

O balanço social de 2020 da PSP, publicado na página da internet da Polícia de Segurança Pública, revela que no ano passado foram instaurados 1144 novos processos disciplinares e decididos 1230. Dias de ausência por motivo de actividade sindical diminuíram 95% no ano passado.

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Entre os 1230 processos decididos no ano passado, 909 processos foram arquivados Nelson Garrido (arquivo)

A PSP expulsou 15 polícias e suspendeu 94 em resultado dos processos disciplinares decididos em 2020, quando foram arquivados cerca de 74% dos casos, revelou esta sexta-feira aquela força policial.

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A PSP expulsou 15 polícias e suspendeu 94 em resultado dos processos disciplinares decididos em 2020, quando foram arquivados cerca de 74% dos casos, revelou esta sexta-feira aquela força policial.

O balanço social de 2020 da PSP, publicado na página da internet da Polícia de Segurança Pública, revela que no ano passado foram instaurados 1144 novos processos disciplinares e decididos 1230, tendo transitado 2418 para 2021.

O relatório indica que transitaram 1746 processos disciplinares de 2019 para 2020.

“Entre os 1230 processos decididos, 909 processos foram arquivados, 47 resultaram em repreensão, 160 resultaram na aplicação da pena de multa, 94 tiveram como decisão final a aplicação de pena de suspensão, 15 resultaram na aplicação da pena de demissão e cinco tiveram a aplicação de aposentação compulsiva”, destaca o mesmo documento.

O relatório precisa que cerca de 74% dos casos foram arquivados.

Durante o ano 2020, 73,90% dos casos foram arquivados e a pena de multa é a maior consequência dos processos decididos, representando 13%.

A repreensão escrita, pena de suspensão, demissão e aposentação compulsiva representam 3,82%, 7,64%, 1,22% e 0,41% das penas aplicadas, respectivamente.

O documento dá ainda conta de que os dias de ausência por motivo de actividade sindical diminuíram 95% em 2020, comparativamente com 2019, tendo sido contabilizados 2146 dias no ano passado.

Esta diminuição coincide com a entrada em vigor, em Outubro de 2019, da nova lei sindical da PSP, que limitou os créditos sindicais e o poder de negociação em função da representatividade das estruturas.