João Costa: há um problema com o “modelo de recrutamento de professores” e é preciso mudá-lo

O “modelo de recrutamento de professores tem de ser repensado”, e o debate pode ter início ainda nesta legislatura. “Nem todos os professores conseguem ser professores (e podem ser excelentes) num determinado território. Outros têm uma vocação imensa para trabalhar com crianças mais desfavorecidas”, diz o secretário de Estado adjunto e da Educação. O sistema tem de deixar de ser “cego a isso”.

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Diz que é preciso “uma reflexão profunda sobre recrutamento de docentes e carreiras”, que permita que as escolas em contextos mais difíceis, por exemplo, possam recrutar docentes fora do concurso nacional, que é “cego” às especificidades de cada uma. Mas reconhece que este é um tema quente e difícil. O secretário de Estado adjunto e da Educação, João Costa, não gosta de rankings. Acha que não são justos nem reflectem o trabalho de muitos professores. Recusa a ideia de que as políticas não são avaliadas. Mas, sim, para muitas escolas melhorarem, é preciso ir mais longe.

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Diz que é preciso “uma reflexão profunda sobre recrutamento de docentes e carreiras”, que permita que as escolas em contextos mais difíceis, por exemplo, possam recrutar docentes fora do concurso nacional, que é “cego” às especificidades de cada uma. Mas reconhece que este é um tema quente e difícil. O secretário de Estado adjunto e da Educação, João Costa, não gosta de rankings. Acha que não são justos nem reflectem o trabalho de muitos professores. Recusa a ideia de que as políticas não são avaliadas. Mas, sim, para muitas escolas melhorarem, é preciso ir mais longe.