Chimamanda Ngozi Adichie: a aprendizagem do fim

Um ensaio de Chimamanda Ngozi Adichie para a New Yorker é agora um livro. Notas Sobre o Luto: a busca da linguagem no momento da morte do pai.

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O mais doloroso confronto de Chimamanda Ngozi Adichie com a perda Rui Gaudêncio

“Não sabia que choramos com os músculos.” A frase remete para tudo o que não sabíamos antes de nos morrer alguém próximo. A nigeriana-americana Chimamanda Ngozi Adichie escreveu-a depois da morte do pai, o confronto mais doloroso com a perda que a deixou “virada do avesso, aos gritos e urros no chão.” Não há complacência porque à medida que se está a aprender sobre a dor também se está a descobrir uma enorme frustração, a de saber como as palavras são falhas diante da morte.

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“Não sabia que choramos com os músculos.” A frase remete para tudo o que não sabíamos antes de nos morrer alguém próximo. A nigeriana-americana Chimamanda Ngozi Adichie escreveu-a depois da morte do pai, o confronto mais doloroso com a perda que a deixou “virada do avesso, aos gritos e urros no chão.” Não há complacência porque à medida que se está a aprender sobre a dor também se está a descobrir uma enorme frustração, a de saber como as palavras são falhas diante da morte.