Pazuello, o ministro que nunca recebeu ordens

O depoimento do ex-ministro da Saúde que mais alinhou com a estratégia de Bolsonaro para conter a pandemia ficou marcado por inconsistências e por uma defesa inabalável do Presidente brasileiro.

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Eduardo Pazuello volta a ser ouvido na CPI do Senado esta quinta-feira ADRIANO MACHADO / Reuters

Se há uma frase que pode resumir o testemunho do ex-ministro da Saúde brasileiro, Eduardo Pazuello, esta quarta-feira perante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado federal sobre a gestão da pandemia da covid-19 é a seguinte: “O Presidente nunca me deu ordens directas para nada.” O general que esteve à frente do Ministério da Saúde ao longo de dez meses é uma das peças mais relevantes para aferir a responsabilidade do Executivo na crise sanitária no Brasil.

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Se há uma frase que pode resumir o testemunho do ex-ministro da Saúde brasileiro, Eduardo Pazuello, esta quarta-feira perante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado federal sobre a gestão da pandemia da covid-19 é a seguinte: “O Presidente nunca me deu ordens directas para nada.” O general que esteve à frente do Ministério da Saúde ao longo de dez meses é uma das peças mais relevantes para aferir a responsabilidade do Executivo na crise sanitária no Brasil.