É ainda o rasto da revolução de 25 de Abril de 1974 que José Filipe Costa investiga em Prazer, Camaradas!. Quase dez anos depois de Linha Vermelha (2012), que revisitava a célebre experiência da herdade de Torre Bela, o realizador volta ao Ribatejo, à zona da Azambuja, para averiguar o impacto da revolução num domínio pouco estudado: os costumes, as relações entre géneros, a moral sexual. Trabalhando com pessoas que reencenam, com a distância que o tempo e a autocrítica permitem, as memórias da sua experiência nos anos 1970 (uns, aldeões, outros, visitantes, portugueses ou estrangeiros), o filme, sem ser um “relatório Kinsey” para o Portugal do pós-25 de Abril, lança perguntas mais do que oferece respostas e deixa uma interrogação subjacente que podemos resumir assim: a que ponto é que o 25 de Abril chegou ao quarto de dormir dos portugueses?
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É ainda o rasto da revolução de 25 de Abril de 1974 que José Filipe Costa investiga em Prazer, Camaradas!. Quase dez anos depois de Linha Vermelha (2012), que revisitava a célebre experiência da herdade de Torre Bela, o realizador volta ao Ribatejo, à zona da Azambuja, para averiguar o impacto da revolução num domínio pouco estudado: os costumes, as relações entre géneros, a moral sexual. Trabalhando com pessoas que reencenam, com a distância que o tempo e a autocrítica permitem, as memórias da sua experiência nos anos 1970 (uns, aldeões, outros, visitantes, portugueses ou estrangeiros), o filme, sem ser um “relatório Kinsey” para o Portugal do pós-25 de Abril, lança perguntas mais do que oferece respostas e deixa uma interrogação subjacente que podemos resumir assim: a que ponto é que o 25 de Abril chegou ao quarto de dormir dos portugueses?