Uma “maré humana” de “pessoas desesperadas” a tentar nadar até Ceuta

O guarda civil Juanfran diz ter sido “treinado para qualquer situação no mar”, mas nunca se tinha deparado com centenas de pessoas desesperadas. Do bebé que tirou da água não se vai esquecer.

Foto
Soldado espanhol carrega um rapaz que foi retirado da água em Ceuta REDUAN/EPA

É com toda a probabilidade a fotografia mais publicada e partilhada das várias imagens de Ceuta que nos últimos dias se espalharam pelo mundo: um socorrista dentro de água, ao lado uma grande bóia cor de laranja e nas suas mãos um bebé de gorro azul, hirto e de cabeça baixa. Juan Francisco Vale, 41 anos, da Guarda Civil de Espanha, é um dos oito membros do Grupo Especial de Actividades Subaquáticas de Ceuta. Quando tirou o bebé da água, na terça-feira, “rígido, branco”, não sabia “se estava vivo ou morto”. Quando falou aos jornalistas, esta quarta-feira, continuava sem saber se era menina ou menino, mas já sabia que estava a salvo.

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É com toda a probabilidade a fotografia mais publicada e partilhada das várias imagens de Ceuta que nos últimos dias se espalharam pelo mundo: um socorrista dentro de água, ao lado uma grande bóia cor de laranja e nas suas mãos um bebé de gorro azul, hirto e de cabeça baixa. Juan Francisco Vale, 41 anos, da Guarda Civil de Espanha, é um dos oito membros do Grupo Especial de Actividades Subaquáticas de Ceuta. Quando tirou o bebé da água, na terça-feira, “rígido, branco”, não sabia “se estava vivo ou morto”. Quando falou aos jornalistas, esta quarta-feira, continuava sem saber se era menina ou menino, mas já sabia que estava a salvo.