EDP ainda tem dúvidas sobre o projecto do hidrogénio em Sines

Passaram dez meses e a avaliação da criação de um mega-centro de produção de hidrogénio verde em Sines não originou nenhum consórcio de grandes empresas, nem decisões de investimento. REN só tem interesse no transporte por gasoduto e a EDP não tem certezas sobre viabilidade do projecto.

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Primeiro-ministro diz que Sines pode ser “campeão” no hidrogénio verde na Europa LUSA/TIAGO CANHOTO

Ao fim de dez meses, o acordo entre a EDP, a Galp, a REN, a Martifer e a Vestas para avaliar a produção de hidrogénio verde em larga escala em Sines ainda não resultou na constituição de um consórcio entre estas empresas e parece pouco provável que isso possa acontecer. Há mesmo quem, como a EDP, admita que, até agora, não encontrou os argumentos certos para se comprometer com o investimento no grande cluster industrial prometido nos documentos de política energética nacionais e que, mesmo sem sair do papel, levantou suspeitas de alegados favorecimentos às empresas e uma investigação do Ministério Público.

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Ao fim de dez meses, o acordo entre a EDP, a Galp, a REN, a Martifer e a Vestas para avaliar a produção de hidrogénio verde em larga escala em Sines ainda não resultou na constituição de um consórcio entre estas empresas e parece pouco provável que isso possa acontecer. Há mesmo quem, como a EDP, admita que, até agora, não encontrou os argumentos certos para se comprometer com o investimento no grande cluster industrial prometido nos documentos de política energética nacionais e que, mesmo sem sair do papel, levantou suspeitas de alegados favorecimentos às empresas e uma investigação do Ministério Público.