A maior goleada e o melhor goleador
“Leões” encerram época histórica com triunfo por 5-1 sobre o Marítimo. Pedro Gonçalves marcou três e terminou como o máximo goleador da liga portuguesa.
Oito dias depois de ter terminado o maior jejum da sua história, o Sporting fechou a sua campanha com a maior goleada da época, um triunfo por 5-1 sobre o Marítimo. Depois de tantas jornadas a ganhar pela margem mínima, o novo campeão nacional voltou aos resultados volumosos no campeonato e cumpriu o último objectivo que ainda podia concretizar nesta época. Fez de Pedro Gonçalves o máximo goleador da Liga portuguesa — o médio “leonino” marcou três golos aos madeirenses, chegando aos 23, e ultrapassou no último jogo da época Haris Seferovic, que, pouco antes, tinha marcado dois ao V. Guimarães e chegado aos 22.
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Oito dias depois de ter terminado o maior jejum da sua história, o Sporting fechou a sua campanha com a maior goleada da época, um triunfo por 5-1 sobre o Marítimo. Depois de tantas jornadas a ganhar pela margem mínima, o novo campeão nacional voltou aos resultados volumosos no campeonato e cumpriu o último objectivo que ainda podia concretizar nesta época. Fez de Pedro Gonçalves o máximo goleador da Liga portuguesa — o médio “leonino” marcou três golos aos madeirenses, chegando aos 23, e ultrapassou no último jogo da época Haris Seferovic, que, pouco antes, tinha marcado dois ao V. Guimarães e chegado aos 22.
Rúben Amorim tinha feito várias promessas para este último jogo. Ia fazer de Antunes capitão por um jogo e ia dar tempo de jogo a mais dois jogadores, o terceiro guarda-redes André Paulo e um médio da formação, Tomás Silva. Cumpriu tudo isto, com a maior vitória da temporada e com uma equipa bastante alternativa em relação ao “onze” com maior rotação nesta época de título — jogadores como Neto, João Pereira, Antunes, Bragança e os dois Matheus foram a jogo.
Tal como o Sporting, o Marítimo apresentava-se em Alvalade sem qualquer objectivo por que lutar, a não ser despedir-se condignamente de uma época que não foi nada tranquila para os madeirenses. Mas a equipa de Julio Velázquez praticamente nem conseguiu meter a cabeça de fora. Aos 2’, estava a ver um “tiro” do capitão Antunes bater na trave e, aos 7’, estava a sofrer o 1-0, o primeiro de Pedro Gonçalves, após belo cruzamento de Jovane Cabral.
Também com um “onze” muito alternativo, os madeirenses não conseguiram contrariar a avalanche ofensiva do campeão nacional, que chegou ao 2-0 aos 19’. Bragança arrancou um belo remate que acertou no poste e Pedro Gonçalves, na recarga, fez o seu segundo no jogo e 22.º na época — só precisava de mais um para bater Seferovic.
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E nada foi tão demonstrativo da exibição maritimista em Alvalade como o lance que deu o 3-0 ao Sporting, aos 21’. No reatamento do jogo após o segundo golo dos “leões”, a bola foi ter com Andreas Karo e o central cipriota encaminhou-a na direcção de Charles. Só que o guarda-redes brasileiro estava com o pé “furado” e deixou a bola escapar para a sua baliza.
Era como se o jogo já tivesse terminado ainda antes da meia-hora, mas ainda era preciso dar mais um golo a Pedro Gonçalves. Algo que só aconteceu na segunda parte. Aos 62’, Jovane Cabral (um dos melhores em campo) viu na perfeição uma desmarcação de Pedro Gonçalves, o médio de Vidago captou a bola na perfeição, fintou Charles e fez o 4-0, garantindo o prémio de máximo goleador da I Liga — é o primeiro português a ter este estatuto desde Simão Sabrosa em 2003, na altura um prémio partilhado com Fary, e o primeiro sozinho no topo desde Domingos Paciência, em 1996.
Mas o espectáculo ainda não tinha acabado. Já com André Paulo (que coabitou com Rúben Amorim no Casa Pia) e Tomás Silva (que está no Sporting desde os nove anos e que vai sair do clube), e depois de João Pereira se ter despedido dos relvados nesta sua terceira passagem (curta, mas proveitosa) pelo Sporting, Gonzalo Plata aproveitou um tremendo erro (mais um) de Charles para fazer o 5-0. O brasileiro do Marítimo fez um alívio deficiente e o equatoriano aproveitou para desenhar um chapéu bem direccionado, aos 75’.
E só para não dizerem que foi uma equipa ausente, o Marítimo lá reduziu para 5-1 aos 89’, por Beltrame, mas não beliscou sequer a festa final do novo campeão.