Eduardo Cabrita: o “excelente ministro” que acumulou pedidos de demissão
Eduardo Cabrita somou mais pedidos de demissão do que qualquer outro membro do Governo. Das golas inflamáveis aos festejos do Sporting, passando pelo acidente do o ministro tem contado com o apoio do primeiro-ministro para se defender dos ataques.
“Quando o Ministério da Administração Interna comprou golas antifumo que eram inflamáveis, o ministro ficou. Quando demorou meses a assumir responsabilidades no caso Ihor Homenyuk, o ministro ficou. Quando o contrato SIRESP chegou ao fim sem renegociação, a culpa era da Altice, mas o ministro ficou. Com as filas intermináveis de voto antecipado às presidenciais, não só o ministro ficou como foi a festa da democracia. Para resolver a situação sanitária de Odemira de que já aqui falámos, o ministro fica. Ontem [terça-feira] houve a festa do título do Sporting, não havia plano absolutamente nenhum, continua aqui o ministro. Portanto, o ministro, que é incompetente, que é mau nas decisões e que é pior nas justificações, fica.” A declaração é de João Cotrim de Figueiredo, mas a “nota curricular” é de Eduardo Cabrita.
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“Quando o Ministério da Administração Interna comprou golas antifumo que eram inflamáveis, o ministro ficou. Quando demorou meses a assumir responsabilidades no caso Ihor Homenyuk, o ministro ficou. Quando o contrato SIRESP chegou ao fim sem renegociação, a culpa era da Altice, mas o ministro ficou. Com as filas intermináveis de voto antecipado às presidenciais, não só o ministro ficou como foi a festa da democracia. Para resolver a situação sanitária de Odemira de que já aqui falámos, o ministro fica. Ontem [terça-feira] houve a festa do título do Sporting, não havia plano absolutamente nenhum, continua aqui o ministro. Portanto, o ministro, que é incompetente, que é mau nas decisões e que é pior nas justificações, fica.” A declaração é de João Cotrim de Figueiredo, mas a “nota curricular” é de Eduardo Cabrita.