Paulo Afonso, o campeão do mundo mais desconhecido de Portugal
Estuda e avalia uma espécie durante semanas ou meses, mas atirar por atirar não é a sua onda. É uma referência mundial na caça submarina, mas um ilustre desconhecido fora dos Açores.
Com os óculos de mergulho meio toscos que recebeu aos sete anos apanhou, com um carro de linha, os primeiros peixes. Aos dez anos, o pai ofereceu-lhe uma espingarda que dava para arpoar salmonetes e badejos. Com 35 anos bateu o primeiro recorde. Hoje, com 43 anos, é campeão do mundo de caça submarina para as espécies de atum voador e bicuda, e campeão europeu para o dourado, lírio, lírio amorim, atum patudo e atum galha à ré. Apetece mesmo dizer: senhoras e senhores, este mergulhador desconhecido é açoriano, funcionário da Junta de Freguesia de Santo Amaro, no Pico, e aos seus títulos de campeão de pesca submarina devemos acrescentar o de campeão da humildade.
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Com os óculos de mergulho meio toscos que recebeu aos sete anos apanhou, com um carro de linha, os primeiros peixes. Aos dez anos, o pai ofereceu-lhe uma espingarda que dava para arpoar salmonetes e badejos. Com 35 anos bateu o primeiro recorde. Hoje, com 43 anos, é campeão do mundo de caça submarina para as espécies de atum voador e bicuda, e campeão europeu para o dourado, lírio, lírio amorim, atum patudo e atum galha à ré. Apetece mesmo dizer: senhoras e senhores, este mergulhador desconhecido é açoriano, funcionário da Junta de Freguesia de Santo Amaro, no Pico, e aos seus títulos de campeão de pesca submarina devemos acrescentar o de campeão da humildade.