Kazuyo Sejima preside júri da Bienal de Arquitectura de Veneza
O júri da 17.ª Exposição Internacional de Arquitectura, que abre as portas no próximo dia 22, será composto ainda por Sandra Barclay, Lamia Joreige, Lesley Lokko e Luca Molinari.
A arquitecta japonesa Kazuyo Sejima, Prémio Pritzker em 2010, vai presidir ao júri internacional da Bienal de Arquitectura de Veneza 2021, cujo palmarés será anunciado a 30 de Agosto.
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A arquitecta japonesa Kazuyo Sejima, Prémio Pritzker em 2010, vai presidir ao júri internacional da Bienal de Arquitectura de Veneza 2021, cujo palmarés será anunciado a 30 de Agosto.
Por recomendação do curador-geral da bienal, o libanês Hashim Sarkis, a organização escolheu os cinco membros do júri que vão atribuir os prémios desta 17.ª Exposição Internacional de Arquitectura, onde Portugal participa oficialmente com o projecto In Conflict, criado pelo atelier depA, colectivo de arquitectos do Porto.
Além de Kazuyo Sejima, fundadora do atelier SANA e curadora convidada, em 2010, da 12.ª edição da bienal, o júri integrará ainda a arquitecta Sandra Barclay (Peru), co-curadora do Pavilhão do Peru na Bienal de Arquitectura de 2016, a cineasta e artista plástica Lamia Joreige (Líbano), co-fundadora e directora do Centro de Arte de Beirute, a arquitecta Lesley Lokko (Gana-Escócia), fundadora e directora da Escola Superior de Arquitectura da Universidade de Joanesburgo (2014-2019) e reitora da Escola Spitzer de Arquitectura do City College de Nova Iorque (2019-2021), e o arquitecto, historiador, crítico e curador italiano Luca Molinari, curador do Pavilhão de Itália na Bienal de 2010.
Tradicionalmente, o palmarés é anunciado logo na abertura da bienal ao público, prevista para o dia 22 de Maio, mas, nesta edição, dado o contexto de pandemia, a cerimónia só acontecerá a 30 de Agosto.
Serão atribuídos o Leão de Ouro para o melhor pavilhão nacional, o Leão de Ouro para o melhor participante na exposição internacional How will we live together? ("Como vamos viver juntos?”) e o Leão de Prata para um talento emergente na mesma exposição. O júri poderá atribuir ainda uma menção especial a um pavilhão nacional e um máximo de duas menções especiais aos participantes na exposição internacional.
Paralelamente às 63 participações de pavilhões nacionais, entre os quais se encontra o português, a bienal organiza uma exposição colectiva com 114 participantes de 46 países, dividida em seis núcleos e dispersa por várias zonas de Veneza. A dupla de arquitectos portugueses Manuel e Francisco Aires Mateus e a arquitecta e curadora angolana Paula Nascimento (uma das criadoras do projecto do Pavilhão de Angola da Bienal de Arte de Veneza 2013, vencedor do Leão de Ouro dessa edição) estão entre os convidados pelo curador-geral do evento para participar na exposição internacional.
O actor, performer e bailarino angolano Gio Lourenço, radicado em Portugal, terá uma participação no Pavilhão dos Países Baixos, a convite de uma das curadoras da representação oficial do país.