“É preciso uma mudança de paradigma”: cientistas avisam que se tem de regular melhor o ar nos edifícios

Um grupo de 39 cientistas alerta que o ar que respiramos nos edifícios não é regulado da mesma forma que os alimentos e a água que consumimos e pede que isso mude de imediato para que tal possa ajudar a evitar novas pandemias.

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Infra-estruturas de ventilação num edifício Unsplash

No século XIX, após pandemias de cólera, as cidades começaram a organizar sistemas de esgotos e abastecimento de água potável. Percebeu-se que a água sem qualidade e as condições sanitárias deficitárias poderiam estar por detrás da doença e tinha-se de fazer algo. Agora, que já se reconheceu que vírus como o SARS-CoV-2 podem ser transmitidos sobretudo através do ar, uma equipa internacional de cientistas quer que o mesmo que se passou no século XIX com a água aconteça com o ar nos edifícios. Num artigo na revista científica Science avisam que é preciso uma “mudança de paradigma” no combate a agentes patogénicos transmitidos pelo ar e que se deve regular de forma mais rígida a qualidade do ar nos edifícios, tal como aconteceu noutras circunstâncias com a água e os alimentos.

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No século XIX, após pandemias de cólera, as cidades começaram a organizar sistemas de esgotos e abastecimento de água potável. Percebeu-se que a água sem qualidade e as condições sanitárias deficitárias poderiam estar por detrás da doença e tinha-se de fazer algo. Agora, que já se reconheceu que vírus como o SARS-CoV-2 podem ser transmitidos sobretudo através do ar, uma equipa internacional de cientistas quer que o mesmo que se passou no século XIX com a água aconteça com o ar nos edifícios. Num artigo na revista científica Science avisam que é preciso uma “mudança de paradigma” no combate a agentes patogénicos transmitidos pelo ar e que se deve regular de forma mais rígida a qualidade do ar nos edifícios, tal como aconteceu noutras circunstâncias com a água e os alimentos.