Há um elefante colonial nos “jardins de porcelana” do Palácio de Cristal

Galeria Municipal do Porto lança programa educativo em volta da Exposição Colonial de 1934. Um desafio para olhar de forma crítica a memória do colonialismo e o modo como ele ainda enforma o nosso tempo.

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Quase nove décadas depois de ter sido a mascote da Exposição Colonial do Porto, que entre Junho e Setembro de 1934 “animou” o Palácio de Cristal, há de novo um elefante a entrar com algum estardalhaço na “loja de porcelanas” da cultura europeia e ocidental, desta vez com a incumbência de mobilizar um olhar novo, distanciado e crítico, sobre a relação que a cidade e o país (ainda) mantêm com África e com os territórios que fizeram a história do império colonial português.

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Quase nove décadas depois de ter sido a mascote da Exposição Colonial do Porto, que entre Junho e Setembro de 1934 “animou” o Palácio de Cristal, há de novo um elefante a entrar com algum estardalhaço na “loja de porcelanas” da cultura europeia e ocidental, desta vez com a incumbência de mobilizar um olhar novo, distanciado e crítico, sobre a relação que a cidade e o país (ainda) mantêm com África e com os territórios que fizeram a história do império colonial português.