O caso Galamba e outros excessos linguísticos do Governo de António Costa

As declarações de João Galamba sobre o programa da RTP geraram pedidos de demissão, mas até agora o governante nada mais disse e o ministro Matos Fernandes já “agarrou” o seu secretário de Estado. Os excessos linguísticos não são um caso isolado no Governo.

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No último ano, o primeiro-ministro foi "apanhado" a falar dos médicos sobre o caso do Lar de Reguengos Daniel Rocha

António Costa tinha assumido o cargo de primeiro-ministro há menos de seis meses quando o seu Governo viveu o primeiro embaraço e perdeu um ministro. Estávamos em Abril de 2016 e João Soares, então ministro da Cultura, prometeu “salutares bofetadas” a dois cronistas do PÚBLICO, Augusto M. Seabra e Vasco Pulido Valente. As declarações indignaram a opinião pública e a demissão chegaria rapidamente. Costa aceitou-a com prontidão e deixou um recado para o futuro: “Já recordei aos membros do Governo que, enquanto membros do Governo, nem à mesa do café podem deixar de se lembrar que são membros do Governo e, portanto, devem ser contidos na forma como expressam as suas emoções, e se é assim à mesa do café quanto mais nestes novos espaços comunicacionais que hoje não são de conversa privada nem reservada e tornam-se naturalmente públicos”.

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António Costa tinha assumido o cargo de primeiro-ministro há menos de seis meses quando o seu Governo viveu o primeiro embaraço e perdeu um ministro. Estávamos em Abril de 2016 e João Soares, então ministro da Cultura, prometeu “salutares bofetadas” a dois cronistas do PÚBLICO, Augusto M. Seabra e Vasco Pulido Valente. As declarações indignaram a opinião pública e a demissão chegaria rapidamente. Costa aceitou-a com prontidão e deixou um recado para o futuro: “Já recordei aos membros do Governo que, enquanto membros do Governo, nem à mesa do café podem deixar de se lembrar que são membros do Governo e, portanto, devem ser contidos na forma como expressam as suas emoções, e se é assim à mesa do café quanto mais nestes novos espaços comunicacionais que hoje não são de conversa privada nem reservada e tornam-se naturalmente públicos”.