O Prémio Fidelidade Comunidade tem 750 mil euros para projectos de instituições sociais
Maria de Belém Roseira, ex-ministra da Saúde e presidente do júri do prémio, classifica a iniciativa como “uma lufada de ar fresco e um enorme balão de oxigénio” no apoio à concretização de “projectos de enorme valor social”.
A seguradora Fidelidade tem um prémio, no valor de 750 mil euros, para as instituições sociais que promovem a inclusão social de pessoas com deficiência ou incapacidade e a prevenção em saúde e envelhecimento. A quarta edição do Prémio Fidelidade Comunidade quer reforçar o apoio à comunidade, especialmente no contexto pandémico, “para que a vida não pare”, lê-se em comunicado divulgado esta segunda-feira.
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A seguradora Fidelidade tem um prémio, no valor de 750 mil euros, para as instituições sociais que promovem a inclusão social de pessoas com deficiência ou incapacidade e a prevenção em saúde e envelhecimento. A quarta edição do Prémio Fidelidade Comunidade quer reforçar o apoio à comunidade, especialmente no contexto pandémico, “para que a vida não pare”, lê-se em comunicado divulgado esta segunda-feira.
Este ano, o valor total do prémio foi aumentado para 750 mil euros. As circunstâncias actuais exigiram que se criasse um novo modelo de intervenção, assente em duas fases com dotações de valores diferentes. A primeira fase, no valor de 150 mil euros, será exclusiva para projectos urgentes ou emergentes entre cinco a 20 mil euros. Já a segunda, prevista para Outubro, contempla 600 mil euros destinados a projectos que promovam a sustentabilidade das organizações, entre 50 a 100 mil euros.
Ao PÚBLICO, Maria de Belém Roseira, ex-ministra da Saúde e presidente do júri do prémio, explica que “quanto mais a exclusão social existe mais se nota a importância das instituições sociais que têm como missão atender às pessoas mais vulneráveis e que, portanto, têm sempre uma dificuldade de obtenção de recursos”. Este prémio surge, então, como “uma lufada de ar fresco e um enorme balão de oxigénio” no apoio à concretização de “projectos de enorme valor social” — que em retorno garantem a capacitação das pessoas para a resolução de problemas básicos.
“Procuramos projectos que sejam concretizáveis, ou virados para acção concreta ou que precisem de alguma capacitação das próprias organizações para poderem actuar atingindo os objectivos que prosseguem”, acrescenta. Há, assim, prémios de duas naturezas: os que sustentam projectos concretos de intervenção social “na sua dimensão alargada”, e os que tencionam apoiar o funcionamento das organizações, seja a nível de material, recursos humanos ou marketing.
A primeira fase — cujas candidaturas decorrem entre 17 de Maio e 4 de Junho através do formulário disponível neste site — “pretende dar uma resposta imediata a necessidades locais e aos desafios urgentes do sector social, muitos deles decorrentes da pandemia”. Por sua vez, a segunda fase tem como objectivo “apostar num posicionamento de parceiro e de filantropia estratégica em projectos de grande impacto na comunidade, e que promovem a sustentabilidade das organizações”.
Qualquer instituição social nacional pode concorrer à iniciativa, tendo apenas de submeter uma candidatura para um projecto de intervenção que reforce as respectivas actividades ou o seu desenvolvimento.
O Prémio Fidelidade Comunidade, inserido no Programa de Responsabilidade Social da Companhia, já premiou mais de 50 instituições a nível nacional, num valor total de 1,5 milhões de euros.