Em Nova Iorque, uma Floresta Fantasma alerta para a subida das águas do mar
Artista Maya Lin expõe troncos de árvores mortas pela subida do nível do mar no Madison Square Park, em Nova Iorque. O objectivo é alertar a população para os efeitos das alterações climáticas.
No centro da vegetação primaveril da cidade de Nova Iorque, a artista Maya Lin instalou os troncos secos de 49 cedros-brancos mortos. A Floresta Fantasma pode ser visitada num parque de Manhattan e alerta para o perigo das alterações climáticas e a ameaça da subida da água do mar.
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No centro da vegetação primaveril da cidade de Nova Iorque, a artista Maya Lin instalou os troncos secos de 49 cedros-brancos mortos. A Floresta Fantasma pode ser visitada num parque de Manhattan e alerta para o perigo das alterações climáticas e a ameaça da subida da água do mar.
“Este é um bosque de cedros-do-Atlas ... vítimas da inundação de água salgada causada pela subida do nível dos mares devido às alterações climáticas”, disse Lin, autora do Memorial de Veteranos do Vietname em Washington, DC.
“Chamam-lhes ‘Florestas Fantasmas’, por isso quis trazer uma floresta fantasma para aumentar a sensibilização para este fenómeno”, acrescentou, explicando que mais de metade destas árvores presentes desapareceram da costa oriental dos Estados Unidos
As árvores, algumas com 80 anos, são de um pinhal de Nova Jersey, que fica a cerca de 160 quilómetros do centro de Manhattan.
A instalação no Madison Square Park, à sombra do Empire State Building, pode ser visitada até 14 de Novembro.