Cuidado com as conclusões sobre o declínio dos espermatozóides no ocidente

Cientistas encontraram falhas num estudo divulgado em 2017 que apresenta uma versão sobre uma ameaça à fertilidade dos homens ocidentais que não tem fundamento científico e que tem sido usada por grupos de extrema-direita nas suas teorias. É tempo de olhar para versões alternativas, reclamam.

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Daniel Rocha

Afinal, as notícias sobre um declínio na contagem de espermatozóides entre os homens dos países ocidentais não são motivo para grandes inquietudes. Um estudo divulgado esta segunda-feira na revista Human Fertility retoma uma investigação que surgiu em 2017 e apresenta agora uma nova interpretação dos resultados sobre um preocupante declínio de espermatozóides observado que poderia até, no limite, conduzir-nos a uma possível extinção da espécie humana. No entanto, para os cientistas do Harvard GenderSci Lab as variações naturais que existem na contagem dos espermatozóides não devem ser generalizadas e não podem servir de base a extrapolações sobre uma maior ou menor fertilidade na população. Entre outros argumentos.

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Afinal, as notícias sobre um declínio na contagem de espermatozóides entre os homens dos países ocidentais não são motivo para grandes inquietudes. Um estudo divulgado esta segunda-feira na revista Human Fertility retoma uma investigação que surgiu em 2017 e apresenta agora uma nova interpretação dos resultados sobre um preocupante declínio de espermatozóides observado que poderia até, no limite, conduzir-nos a uma possível extinção da espécie humana. No entanto, para os cientistas do Harvard GenderSci Lab as variações naturais que existem na contagem dos espermatozóides não devem ser generalizadas e não podem servir de base a extrapolações sobre uma maior ou menor fertilidade na população. Entre outros argumentos.