A empresa aeroespacial SpaceX, do fundador da Tesla Elon Musk, que está em conjunto com a NASA a trabalhar na próxima missão tripulada à Lua, anunciou que outra missão lunar não tripulada, a lançar em 2022, será integralmente financiada com dogecoin, uma criptomoeda que começou como uma piada virtual em 2013, mas que assistiu a uma valorização de cerca de 800% no último mês. 

A empresa aeroespacial SpaceX, do fundador da Tesla Elon Musk, que está em conjunto com a NASA a trabalhar na próxima missão tripulada à Lua, anunciou que outra missão lunar não tripulada, a lançar em 2022, será integralmente financiada com dogecoin, uma criptomoeda que começou como uma piada virtual em 2013, mas que assistiu a uma valorização de cerca de 800% no último mês. 

A criptomoeda, cujo nome é uma referência a um meme da internet, foi escolhida como moeda de referência para todas as transacções entre a SpaceX e a Geometric Energy Corporation, que financiará a operação “DOGE-1 Mission to the Moon”.

“Estamos entusiasmados com o lançamento da DOGE-1 Mission to the Moon”, afirmou o vice-presidente da SpaceX Tom Ochinero, em comunicado. "Esta missão irá demonstrar a aplicação da criptomoeda para lá da órbita da Terra e estabelecer as bases para o comércio interplanetário”, afirmou o executivo. No entanto, são ainda escassas as informações sobre a missão e o seu verdadeiro custo.

Este anúncio surge depois de, na madrugada deste domingo, a criptomoeda dogecoin ter desvalorizado cerca de 30% com a participação de Elon Musk (que também é o mais famoso promotor daquela divisa) no programa humorístico Saturday Night Live, onde qualificou a moeda como “um esquema”. A aparente piada causou a primeira queda significativa da dogecoin nas últimas semanas.