GNR desmantela rede criminosa de apanha de bivalves no Tejo

Foram emitidos vários mandatos de busca em Portugal, Espanha e Itália. Da actividade “comercial marginalmente desenvolvida pela rede criminosa, resultou a ocultação à administração tributária de transacções estimadas em cerca de 5 milhões de euros”.

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Ameijoa apanhada no Tejo ilegalmente evr Enric Vives-Rubio

A GNR anunciou nesta segunda-feira ter em curso há cerca de um ano e meio uma investigação da qual resultaram seis mandados de detenção em território nacional; 80 mandados de busca em território nacional; cinco mandados de busca em Espanha e seis em Itália por comércio ilegal de bivalves no Tejo.

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A GNR anunciou nesta segunda-feira ter em curso há cerca de um ano e meio uma investigação da qual resultaram seis mandados de detenção em território nacional; 80 mandados de busca em território nacional; cinco mandados de busca em Espanha e seis em Itália por comércio ilegal de bivalves no Tejo.

Esta operação que esteve no terreno em Almada foi feita sob direcção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Almada, com o apoio da EUROPOL e da EUROJUST.

Foi identificada “uma rede criminosa com dimensão transnacional que, de forma organizada e fraudulenta, se dedicava à apanha ilícita e posterior introdução no circuito comercial, para consumo humano, de vários tipos de bivalves (essencialmente amêijoa japónica e pé de burro) com elevados níveis de toxicidade, não sujeitos a depuração adequada para introdução no mercado alimentar”.

Da actividade “comercial marginalmente desenvolvida pela rede criminosa, resultou a ocultação à administração tributária de transacções estimadas em cerca de 5 milhões de euros”.

A rede criminosa recorria à adulteração de certificados de origem, procedia à venda de bivalves com origem efectiva no Rio Tejo, mas “cujos documentos falsamente referiam a origem no Rio Sado, capturando diariamente dezenas de toneladas de bivalves destinados à comercialização quer em território nacional, quer para outros países europeus. ”Na operação foram empenhados mais de 200 militares de várias unidades da GNR.